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Parasitos de peixes e biomarcadores como ferramentas para avaliação da poluição em rios e represas no Rio Tietê, estado de São Paulo

Processo: 12/00561-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2012
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Reinaldo José da Silva
Beneficiário:Reinaldo José da Silva
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Parasitose animal  Peixes  Biomarcadores  Poluição  Indicadores biológicos  Rio Tietê 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bioindicador | biomarcadores | Helmintos | Peixes | poluição | Rio Tietê | Ictioparasitologia

Resumo

Os parasitos de peixes têm atraído o interesse de ecologistas do parasitismo como potencial bioindicador da integridade ecossistêmica, devido a uma variedade de formas na qual respondem a poluição antropogênica. Além dos parasitos, os biomarcadores de exposição em peixes também tem se tornado ferramentas importantes nos estudos ecotoxicológicos. Recentemente os estudos de ecotoxicologia e a parasitologia ambiental têm integrado informações sobre parasitismo e biomarcadores, buscando compreender o efeito da poluição aquática em vários níveis de organização biológica, desde o efeito sobre o mecanismo enzimático nos peixes até sobre as comunidades de parasitos. O presente estudo tem como escopo avaliar as comunidades de parasitos e biomarcadores de duas espécies de peixes (Steindachnerina insculpta e Geophagus brasiliensis) como bioindicadores da poluição ambiental nos rios e represas da bacia do Rio Tietê (trecho médio/baixo Tietê). Os peixes serão coletados em três represas com graus de poluição variados (alta=Bariri, intermediária=Barra Bonita e baixa=Promissão), durante as quatro estações do ano. Os pontos de coleta estão distribuídos nos rios tributários (n=3) e canal principal (n=3) de cada represa, totalizando 18 pontos de coleta. Após coletados com redes os peixes serão mantidos vivos até o momento das necropsias, onde será retirado o fígado, embrulhado em papel alumínio devidamente identificado e acondicionado em um galão portátil de nitrogênio líquido (-196>C) para a determinação da atividade enzimática da CYP1A no laboratório. Após a retirada do fígado, os peixes serão individualizados em sacos plásticos e congelados para as análises parasitológicas no Laboratório de Parasitologia de Animais Silvestres (LAPAS), Departamento de Parasitologia, UNESP. Desse modo, o projeto busca compreender a relação poluição/parasitismo/biomarcadores e também estabelecer um protocolo com estas espécies de peixes para a elaboração de futuros programas de monitoramento da qualidade ambiental na bacia hidrográficas do Rio Tietê, Estado de São Paulo. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
WUNDERLICH, ALISON C.; SILVA, REINALDO J.; ZICA, ERICA O. P.; REBELO, MAURO F.; PARENTE, THIAGO E. M.; VIDAL-MARTINEZ, VICTOR M.. The influence of seasonality, fish size and reproductive status on EROD activity in Plagioscion squamosissimus: Implications for biomonitoring of tropical/subtropical reservoirs. ECOLOGICAL INDICATORS, v. 58, p. 267-276, . (12/00561-0)