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Interação entre vias de sinalização do receptor do TNF-alfa, receptor canabinóide subtipo 1 (CB1) e receptor de potencial transitório vanilóide 1 para modular a inflamação e resposta proliferativa em culturas de células epiteliais de córnea

Processo: 12/06045-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Eduardo Melani Rocha
Beneficiário:Eduardo Melani Rocha
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Flavia Leao Barbosa ; Peter Sol Reinach
Assunto(s):Inflamação  Córnea  Fator de necrose tumoral alfa 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cornea | Inflamação | Sinalização | TNF-alfa | Oftalmologia

Resumo

Doenças da córnea estão entre as principais causas de cegueira e os mecanismos relacionados com a lesão da córnea e reparação estão fortemente concentradas no epitélio (camada mais superficial e proliferativa), porém os mecanismos envolvidos e possíveis intervenções terapêuticas ainda são desconhecidas. No epitélio da córnea, a cicatrização é afetada pelas respostas induzidas pela ativação do receptor de potencial transitório vanilóide 1 (TRPV1). Isto é evidente a partir de uma comparação entre a resposta de cicatrização de uma queimadura em camundongo sem esse receptor (TRPV1-/-, ou nocaute) e camundongo selvagem (controle). No entanto, nos camundongos nocaute (TRPV1-/-) o resultado de cicatrização é muito melhor. Estes resultados indicam que nos ferimentos graves, a formação de metabólitos endógenos, ativam os canais TRPV1. Sua ativação contribui para a inflamação exagerada que atrasa ou impede o fechamento da ferida e restauração da transparência da córnea. Assim, ferimentos graves de córnea liberam metabólitos endógenos endocanabinóide e endovanilóides levando à ativação de TRPV1 inflamação persistente e dano tecidual e maior opacidade de cónea. Nossa hipótese geral é que o TRPV1, module a liberação de mediadores inflamatórios, interagindo com receptor canabinóide (CB1) e o receptor do fator de necrose tumoral-alfa (TNF±R) através da ativação do transforming growth factor activated kinase 1 (TAK1) e assim promova o equilíbrio na intensidade e extensão da resposta inflamatória frente a uma agressão ao epitélio da córnea. Para avaliar isso, o nosso objetivo é identificar os mecanismos de sinalização envolvidos na resposta inflamatória e proliferativa em células epiteliais da córnea. Para isso, técnicas de cultivo de células epiteliais de córnea, dosagens de citocinas por ELISA após estímulo inflamatório, imunohistoquimica e "Western blot" para identificação e comparação da expressão de TRPV1, TNF±R, CB1 e TAK1 serão utilizados. Os resultados permitirão identificar as vias de sinalização e expressão dos mediadores envolvidos, e assim propor estratégias de modulação dessas vias em situações patológicas. (AU)

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