Proposição de políticas públicas a partir de modelos de avaliação e gestão de impactos socioambientais da visitação pública nas universidades de conservação do estado de São Paulo

• Processo: 98/14175-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Pesquisa em Políticas Públicas
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 1999
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2005
• Área do conhecimento: Interdisciplinar
• Pesquisador responsável: José Carlos Barbieri
• Beneficiário: José Carlos Barbieri
• Instituição Sede: Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP). Fundação Getúlio Vargas (FGV). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição parceira: Secretaria do Meio Ambiente (São Paulo - Estado). Fundação Florestal - Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo
• Assunto(s): Impactos ambientais Florestas Proteção florestal Meio ambiente Sociedade São Paulo (SP)
• Publicação FAPESP: https://media.fapesp.br/bv/uploads/pdfs/Pesquisa...publicas_176_140_140.pdf

Resumo

As unidades de conservação e de produção florestal de domínio público do estado de São Paulo, cerca de 900.000 hectares, recebem mais de 1.900.000 visitantes, anualmente. Estes se concentram tanto temporal quanto espacialmente - principalmente em: Parque Estadual de Campos do Jordão (150.000), Estação Ecológica Juréia-Itatins (178.000), Parque Estadual da Capital- 'Alberto Loefgren' (270.000), Parque Estadual do Jaraguá (216.000), Parque Estadual Juqueri (144.000), Estação Experimental de Tupi (80.000), Estação Experimental de Assis (80.000) e Parque Estadual da Serra do Mar/Núcleo Picinguaba (230.000) - dados de 1997. Esta visitação concentrada tem acarretado problemas de ordem ambiental e de ordem sociocultural. A situação pode tornar-se mais complexa, ao se considerar que é política do governo estadual, aumentar esta visitação - de forma desconcentrada - visando à auto-sustentabilidade das referidas unidades, inclusive através da geração de receitas. Há exemplo de outros países, e de outros estados brasileiros além do próprio governo federal, o estado de São Paulo pesquisa instrumentos de planejamento e de gestão dos impactos advindos da visitação. A literatura é bastante vasta nestes assuntos e são inúmeras as experiências de aplicação em vários países - inclusive no Brasil- e são vários os métodos e instrumentos empregados. No entanto, esta diversidade não permite, até o momento, a escolha daqueles mais adequados para a realidade paulista, tanto em termos socioambientais, quanto em relação a cultura e estrutura gerencial dessas unidades de conservação e de produção florestal. É propósito deste projeto a adequação desses instrumentos visando a definição de políticas públicas eficientes. (AU)