Sono, estresse, perfil neurocognitivo e qualidade de vida em adolescentes com dor musculoesquelética

• Processo: 12/12891-4
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2013
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Claudio Arnaldo Len
• Beneficiário: Claudio Arnaldo Len
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Fibromialgia Dor musculoesquelética Testes neuropsicológicos Memória (psicologia) Sono Estresse Qualidade de vida Adolescentes Publicações de divulgação científica Artigo científico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adolescentes | Fibromialgia | memória | testes neuropsicológicos | Medicina

Resumo

Objetivos: 1) avaliar o funcionamento da memória e 2) investigar aspectos como sono, estresse, depressão, comportamento e qualidade de vida em uma amostra de adolescentes com DMEI. Métodos: foram avaliados 19 adolescentes com DMEI e 20 controles aparentemente saudáveis pareados por idade, sexo e escolaridade em relação a alterações de humor, sono, estresse e qualidade de vida, além de uma bateria de testes neuropsicológicos. Resultados: A ocorrência de sintomas de depressão e dificuldades atencionais não diferiu entre os grupos, sendo que 26% dos pacientes com DMEI apresentaram escores indicativos de depressão, ocorrendo o mesmo com 30% do grupo controle. Os escores obtidos na avaliação da qualidade de vida e sono demonstraram que os adolescentes do grupo com DMEI apresentam qualidade de vida e sono inferiores aos controles. Em relação ao estresse, os pacientes demonstram piores escores em relação ao grupo controle, sendo que 78,95% dos adolescentes com DMEI apresentavam critérios para diagnóstico de estresse, sendo maiores queixas sintomáticas no âmbito físico e emocional. Na avaliação neurocognitiva prejuízos significativos na memória não foram demonstrados. Conclusão: Adolescentes com DMEI não apresentarão prejuízos cognitivos como os evidenciados em adultos com DMEI. Contudo, nossos achados sugerem um quadro intermediário-avançado de estresse vivenciado por estes adolescentes e com consequente prejuízo na qualidade de vida. (AU)