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Anti-Inflammatory Mechanisms of the Annexin A1 Protein and Its Mimetic Peptide Ac2-26 in In Vivo and In Vitro Models of Ocular Inflammation

Processo: 13/07438-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2013
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Sonia Maria Oliani
Beneficiário:Sonia Maria Oliani
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Inflamação  Lipopolissacarídeos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ac2-26 peptide | annexin A1 | ARPE-19 cells | Endotoxin-induced uveitis | fpr receptor | Lps | Inflamação

Resumo

A anexina A1 (AnxA1) é uma proteína que possui potente propriedade inflamatória, mas sua expressão nos tecidos oculares e o papel nas doenças oculares têm sido pouco estudadas. Nós investigamos a ação e o potencial uso da AnxA1 e seu peptídeo mimético (Ac2-26) na uveíte induzida por endotoxina (EIU) em ratos e em células do epitélio pigmentado da retina humana (ARPE-19) ativadas por lipopolissacarídeo. As análises dos ratos EIU sem tratamento em 24 e 48h, EIU tratados com aplicações tópicas ou com simples injeção subcutânea de Ac2-26 mostraram a ação anti-inflamatória do peptídeo Ac2-26 na infiltração de leucócitos e liberação dos mediadores inflamatórios, enquanto a administração sistêmica de Boc2, um antagonista dos receptores de peptídeos formilados (fpr), bloqueou o efeito protetor do peptídeo. Além disso, camundongos AnxA1-/- mostraram EIU exacerbada em relação aos animais selvagens. Estudos imuno-histoquímicos dos tecidos oculares mostraram específica modificação pós-translacional na EIU e indica que o receptor fpr2 medeia as ações anti-inflamatórias da AnxA1. Estudos in vitro confirmaram a ação da AnxA1 e do fpr2 e o efeito protetor do peptide Ac2-26 pela liberação de mediadores químicos das células ARPE-19. Análises moleculares da translocação do fator de transcrição nuclear kB (NF-kB) e expressão dos genes da interleucina (IL)-6, IL-8 e ciclooxigenase-2 indicaram que os efeitos protetores da AnxA1 ocorrem de forma independente da via de sinalização do NF- kB e, possivelmente, de forma pós-transcripcional. Nossos dados, em conjunto, evidenciam a ação da AnxA1 na inflamação ocular, especialmente na uveíte e, indicam a utilização da AnxA1 ou do seu peptídeo mimético Ac2-26 como alternativas terapêuticas. (AU)

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