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On Hepatitis C virus evolution: the interaction between virus and host towards treatment outcome

Processo: 13/08520-3
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2013
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Cintia Bittar Oliva
Beneficiário:Cintia Bittar Oliva
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Virologia  Vírus da hepatite C 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:hepatitis C virus | Ns5A | Virologia

Resumo

A Hepatite C é uma doença mundial. O vírus da Hepatite C (HCV), agente etiológicos desta doença, é um vírus de RNA fita simples positiva. Seu genoma codifica uma proteína precursora que dá origem a 10 proteínas após processamento. A NS5A, uma das proteínas não estruturais do vírus, é associada a resposta à terapia baseada em Interferon, tratamento aprovado para Hepatite C no Brasil. O HCV tem alta taxa mutacional e portanto alta variabilidade o que pode ser importante na evasão do sistema imune e resposta à terapia. O objetivo deste trabalho foi analisar a evolução das quasispecies de NS5A antes, durante e depois do tratamento em pacientes infectados com HCV genótipo 3a que apresentaram diferentes respostas ao tratamento. O RNA viral foi extraído, o cDNA sintetizado, a região NS5A foi amplificada e clonada, e 15 clones de cada ponto de coleta foram sequenciados. Foram realizadas análises de história evolutiva, diversidade genética e seleção. Essas análises mostraram que a população viral que persiste após o tratamento na maioria dos pacientes não respondedores, esta presente nas amostras pré-tratamento, sugerindo que estão adaptadas para a evasão. Em contraste, a população encontrada nas amostras pré-tratamento da maioria dos pacientes respondedores ao final do tratamento não são amostradas ou aparecem em baixa frequência após a recidiva mudando assim a estrutura populacional. As exceções ilustram como o processo evolutivo é único em cada paciente, assim como o processo de resistência ao tratamento. Embora o comportamento evolutivo ao longo do tratamento mostrou que cada paciente apresenta diferentes dinâmicas populacionais não relacionadas à resposta ao tratamento, aparentemente a população viral de pacientes não respondedores que resiste ao tratamento já possuía variantes capazes de evadir a terapia antes do seu início. (AU)

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