Avaliação de depressão em pacientes médicos: revisão sistemática da utilidade do Inventário de Depressão de Beck-II

• Processo: 13/09914-5
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2013
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2014
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Fundamentos e Medidas da Psicologia
• Pesquisador responsável: Wang Yuan Pang
• Beneficiário: Wang Yuan Pang
• Instituição Sede: Instituto de Psiquiatria Doutor Antonio Carlos Pacheco e Silva (IPq). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Psicometria Estudos de validação Inventário de depressão de Beck Depressão Pacientes Médicos Publicações de divulgação científica Artigo científico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: depressão | doenças médicas | Escalas psicométricas | Estudos de validação | inventário de depressão de Beck | Psicometria

Resumo

Executar uma revisão sistemática da utilidade do Inventário de Depression de Beck (BDI) para detectar depressão em serviços médicos. Este artigo focaliza sobre a versão revisada da escala (BDI-II), que foi reformulada de acordo com os critérios de DSM-IV para depressão maior. Nós examinamos investigações relevantes sobre o BDI-II para medir depressão em serviços médicos para construir diretrizes para o profissional clínico. Setenta artigos preencheram os critérios de inclusão e exclusão. Estudos de validação do BDI-II, tanto em atenção primária como ambiente hospitalar, foram encontrados para as clínicas de cardiologia, neurologia, obstetrícia, lesão cerebral, nefrologia, dor crônica, fadiga crônica, oncologia, e moléstias infecciosas. O BDI-II mostrou-se altamente confiável e com boa correlação com medidas de depressão e ansiedade. O seu limiar para detectar depressão variou de acordo com o tipo de pacientes, sugerindo a necessidade de ajustar os pontos de corte. As dimensões somática e cognitiva-afetiva descrevem a estrutura latente do instrumento. O BDI-II pode ser facilmente adaptada na maioria das condições clínicas para detectar depressão maior e recomendar uma intervenção apropriada. Embora esta escala representa um meio válido de detectar depressão em condições médicas, o clínico deve buscar evidências de interpretabilidade do escore antes de usar o BDI-II para efetuar decisões clínicas. (AU)