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Para além da lógica da imitação-distinção: os sentidos do consumo entre grupos de baixa renda

Processo: 13/16280-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
Pesquisador responsável:Ana Lúcia de Castro
Beneficiário:Ana Lúcia de Castro
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Etnografia  Consumo  População de baixa renda  Mediação cultural  Cultura material 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cultura de consumo | cultura material | etnografia urbana | Mediações Culturais | Processos de identificação | Processos de Subjetivação | etnografia do consumo

Resumo

Este projeto de pesquisa visa contribuir para a compreensão da dimensão simbólica do consumo, enfocando grupos de baixa renda. Partindo da hipótese de que o consumo popular assume diversos sentidos, muitas vezes distantes clássica explicação que aponta a busca de distinção e/ou emulação (Veblen, 1983; Bourdieu, 2007) esta pesquisa se propõe a problematizá-los, enfocando grupos de baixa renda. A associação entre consumo e classes populares não era, até bem recentemente, algo muito comum nas ciências sociais, pois não se vislumbrava a possibilidade de o trabalhador de baixa renda adquirir outros produtos, além dos chamados de primeira necessidade. Duas mudanças concorrem para que esta associação passe a ser colocada na agenda: uma inflexão no debate sobre consumo, que se afastava das explicações de caráter moralista e buscava construir novas leituras para a interpretação do fenômeno, livre de dualismos e polarizações (Appadurai,2008;Douglas &Irshwood, 2004) e alterações sociais advindas das políticas de distribuição de renda implementadas no país, que certamente não implicam no surgimento de uma "nova classe média", considerando que classe não é uma variável apenas econômica, mas do acesso a um contingente de pessoas a bens de consumo considerados "não essenciais", até então estavam alijadas deste mercado.Numa perspectiva que busca afastar-se dos preconceitos que cercam o consumo popular, apontados por Miller (2004), bem como da razão prática atrelada ao tema, a pesquisa intenta contribuir para compreensão dos diversos sentidos assumidos pelo consumo dentre essa nova classe de consumidores. Para tanto, elegemos como universo empírico os residentes em uma favela localizada no Município de Santo André, da grande São Paulo. (AU)

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