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Prevalence and serological diagnosis of relapse in paracoccidioidomycosis patients.

Processo: 14/07867-2
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2014
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2014
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Rinaldo Poncio Mendes
Beneficiário:Rinaldo Poncio Mendes
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Paracoccidioidomicose  Micologia médica  Paracoccidioides brasiliensis  Immunoblotting 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ensaio imunoenzimático | immunoblotting | Imunodifusão dupla em gel de agar | Paracoccidioides brasiliensis | paracoccidioidomicose | recaída | Micologia Médica

Resumo

Uma revisão de 400 prontuários clínicos de pacientes com paracoccidioidomicose (PCM), 93 com a forma aguda/subaguda (FA) e 307 com a forma crônica da doença (FC), atendidos em 1977-2011, selecionados pela ordem de liberação para estudo, pela Secção de Arquivo Médico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - Universidade Estadual Paulista - UNESP, foi realizada para detectar casos de recaída. O controle de cura foi realizado por meio de avaliação clínica e sorológica pelo teste de imunodifusão dupla em gel de agar (IDD). No diagnóstico de recaída, o teste imunoenzimático (ELISA) e o ensaio de immunoblotting (IBgp70 e IBgp43) foram avaliados. Dos 400 pacientes, 21 (5,2%) apresentaram recaída, 18 eram do sexo masculino e três do sexo feminino. Na proporção de 6:1 masculino/feminino. Dos 21 pacientes com recaída, 15 (4,8%) apresentaram a FC, e 6 (6,4%) a FA (p>0,05). A sensibilidade de IDD e ELISA antes do tratamento foi a mesma (76,1%). O teste de IDD apresentou maior sensibilidade em pré-tratamento (80%) do que na recaída (45%, p=0,017), enquanto ELISA mostrou a mesma sensibilidade (80% vs 65%, p=0,125). Os métodos sorológicos para a identificação de pacientes com recaída da PCM mostraram baixos índices de sensibilidade, de 12,5% para IBgp70, 65,0% para identificação de IBgp43 e 68,8% para ELISA. A sensibilidade do teste ELISA para o diagnóstico da recaída na PCM mostrou uma forte tendência para ser mais elevada do que a IDD (p=0,06) e foi igual ao IBgp43 (p =0,11). Em resumo, a prevalência de recaída não foi elevada em pacientes com PCM, cuja duração do tratamento foi baseada nos parâmetros imunológicos. No entanto, os métodos utilizados para o diagnóstico sorológico apresentam baixa sensibilidade. Enquanto métodos sorológicos mais sensíveis e específicos são ensaiados, deve-se continuar a dar especial atenção ao diagnóstico micológico e histopatológico de recaída da PCM. Assim, exames micológico direto, citopatológico e histopatológico e cultivo do Paracoccidioides brasiliensis em meios apropriados devem ser feitos na rotina de atendimento desses pacientes com recaída da PCM. (AU)

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