Epilepsia do lobo temporal: análise através do modelo da pilocarpina

• Processo: 93/00580-1
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Temático
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 1993
• Data de Término da vigência: 31 de março de 1997
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Ésper Abrão Cavalheiro
• Beneficiário: Ésper Abrão Cavalheiro
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Auxílio(s) vinculado(s): 96/05163-8 - Growth associeted phosphoprotein (gap-43) and status epilepticus induced by pilocarpine., AR.EXT; 95/03285-6 - 1) Ontogenetic aspects of the pilocarpine model of epilepsy. 2) Antiepileptic treatment reduces status epilepticus induced supragranular sprouting, AR.EXT
• Assunto(s): Sistema nervoso Plasticidade neuronal Epilepsia do lobo temporal
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Epilepsia Do Lobo Tempral | Modelo Experimental | Neuroplasticidade | Reorganizacao Sinaptica

Resumo

O modelo experimental de epilepsia induzido por pilocarpina tem sido empregado para o estudo da epilepsia do lobo temporal. Por apresentar muitas semelhanças com a epilepsia humana este modelo se presta ao estudo fisiológico, bioquímico e eletrofisiológico, mostrando resultados importantes nesta área. Tendo em vista a incidência dispare de epilepsia entre adultos e crianças, iremos analisar as semelhanças e diferenças ao tratamento farmacológico das crises. Além disso, pretendemos comparar a indução do estado de mal epiléptico e subseqüente ocorrência de crises espontâneas, bem como de padrões anatômicos já estabelecidos em animais adultos. Em uma linha mais bioquímica estudaremos o papel do gene imediato C-Fos assim como da inibição do NGF durante o desenvolvimento deste modelo experimental. A síntese de novas proteínas hipocampais também será investigada na tentativa de se verificar como está o metabolismo protéico assim como a fosforilação de proteínas no fenômeno epiléptico. Finalmente, utilizando-se fatias hipocampais, pretendemos investigar as propriedades dos neurônios e dos circuitos epilépticos. Utilizando-se um modelo onde há 100% de segurança sobre a ocorrência de crises epilépticas, nosso projeto deve gerar resultados que ajudem a elucidar essa área tão controversa. (AU)