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Expressão de galectina-3 em gliomas de acordo com os seus diferentes domínios moleculares: estudo através de arranjos teciduais em matrizes (TMAs)

Processo: 14/02398-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2016
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Ricardo Santos de Oliveira
Beneficiário:Ricardo Santos de Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Pesquisadores associados:Helio Rubens Machado ; Luciano Neder Serafini
Assunto(s):Neurocirurgia  Imuno-histoquímica  Galectinas  Galectina 3  Biomarcadores  Astrocitoma 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arranjos Teciduais em Matrizes | astrocitomas | galectina-3 | gliomas | imuno-histoquímica | Oligodendrogliomas | Neurocirurgia

Resumo

Galectinas são proteínas ligantes a carboidratos, representadas por quinze membros filogeneticamente conservados de L-lectinas encontradas em organismos multicelulares, de fungos a mamíferos. Dentre os diferentes tipos de galectinas, destaca-se a Galectina-3 (Gal-3) devido ao seu papel na tumorigênese, progressão, disseminação e sobrevivência das células neoplásicas. Descrevemos, juntamente com outros grupos de pesquisa, a Gal-3 como potencial biomarcador nos gliomas. Uma vez que a mesma apresenta-se diferencialmente expressa nos tumores astrocíticos de acordo com os seus diferentes graus de malignidade, a avaliação da expressão da Gal-3 mostrou-se útil na distinção entre os astrocitomas pilocíticos (grau I) e os astrocitomas difusos (grau II) e principalmente, entre os oligodendrogliomas anaplásicos (grau III) e glioblastomas (GBMs). Observamos que a expressão da Gal-3 não é homogênea nos GBMs, isto é, há uma maior expressão da lectina nas células neoplásicas, principalmente em nível citoplasmático e ao redor das áreas de necrose, nas pseudopaliçadas celulares - cujo significado biológico ainda não foi totalmente esclarecido. Uma das hipóteses é a de que as células das pseudopaliçadas sejam mais resistentes à apoptose e estejam em migração celular. Por outro lado, alguns resultados na literatura são conflitantes em relação à expressão da Gal-3 em gliomas difusos, possivelmente devido a diferentes clones de anticorpos e protocolos utilizados. Desta forma, torna-se necessário uma comparação sistemática e minuciosa da imunoexpressão da Gal-3 com anticorpos direcionados às suas diferentes regiões (porção C-terminal, NH-terminal e região transmembrânica). Com este Projeto, propomos avaliar, de forma sistemática e minuciosa, a expressão da Gal-3 por imuno-histoquímica numa série de GBMs, oligodendrogliomas anaplásicos, astrocitomas pilocíticos e ependimomas com o auxílio de arranjos de matrizes teciduais (TMA) com anticorpos direcionados a epitopos distintos da Gal-3. Pretendemos ainda realizar a avaliação concomitante da expressão da Gal-3 e de marcadores de migração celular, proliferação e de resistência à apoptose através de dupla-marcação. Assim, poderemos dar prosseguimento à linha de pesquisa sobre a Gal-3 em nosso meio, propiciando a investigação aprofundada deste biomarcador que tem se mostrado de grande auxílio no diagnóstico diferencial entre alguns tipos de gliomas. Adicionalmente, por tratar-se de proteína ligante a carboidratos, a Gal-3 possui as características de uma molécula transdutora de sinais celulares, tornando-se assim, potencial alvo terapêutico. A avaliação concomitante da expressão desta lectina e de outros marcadores celulares nos permitirá ainda obter maiores informações e inferências sobre o(s) seu(s) possível(s) papel(s) biológico(s) nos gliomas difusos. (AU)

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