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Population genetics of neotropical Culex quinquefasciatus (Diptera: Culicidae)

Processo: 14/21384-4
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2014
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
Pesquisador responsável:Mauro Toledo Marrelli
Beneficiário:Mauro Toledo Marrelli
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Entomologia médica  Genética populacional  Fluxo gênico  Culex quinquefasciatus  Mosquitos  Repetições de microssatélites  Publicações de divulgação científica  Artigo científico 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Culex quinquefasciatus | Fluxo genético | Genética de população | Microssatélites | Mosquitos | Entomologia Médica

Resumo

Mosquitos Culex quinquefasciatus podem ser encontrados em quase todas as principais cidades do Brasil e são vetores de filariose e vários arbovírus. Marcadores microssatélites foram amplamente utilizados para descobrir a estrutura genética de vários grupos de populações de insetos. O objetivo deste estudo foi a vislumbrar a estrutura genética de Cx. quinquefasciatus no Brasil. Nove populações foram amostradas em todo o Brasil (uma de uma colônia de laboratório - COL) e outro da Argentina e avaliadas em relação a variabilidade dos seis loci microssatélites. Os loci analisados revelaram uma estrutura genética da população moderada (quer dizer Fst = 0,12). Dendrogramas de distâncias genéticas evidenciaram dois clusters de populações principais, correspondendo respectivamente às populações do Norte e do Sul. A população híbrida de Cx. pipiens/quinquefasciatus (La Plata, Argentina) e a população de colônia ficaram fora dos principais clusters. Esses grupos eram sub-estruturados e houve uma correlação significativa entre as distâncias genéticas e geográficas e variáveis ambientais (r = 0,51; p > 0,001 e r = 0,46; p > 0,004). A análise Bayesiana Multilocus confirmou que as populações são mutuamente distintas e o conjunto de resultados, apontou para diferenças genéticas entre as populações. O baixo fluxo de gene presumível entre elas pode ser devido às grandes distâncias geográficas (> 1000 milhas) e à heterogeneidade ambiental das áreas amostradas. A estrutura genética observada neste estudo pode levar ao melhor entendimento da diversidade demográfica de Cx. quinquefasciatus, bem como seus padrões de variações genéticas no Brasil até agora desconhecida. (AU)

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