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Estudo dos mecanismos de ação do monofosforil lipídeo A, extraído do LPS da Bordetella pertussis, como adjuvante de vacinas contra Influenza

Processo: 14/15297-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2014
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2017
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Alessandra Soares Schanoski
Beneficiário:Alessandra Soares Schanoski
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Pesquisadores associados: Cliomar Alves dos Santos ; Enéas de Carvalho ; Helder Takashi Imoto Nakaya ; Inácio de Loiola Meirelles Junqueira de Azevedo ; Leonardo Paiva Farias ; Milena Apetito Akamatsu ; Paulo Lee Ho
Assunto(s):Influenza  Adjuvantes imunológicos  Vacinas contra Influenza  Monofosforil lipídio A  Resposta imune 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Monofosforil lipídeo A | systems vaccinology | vacina trivalente influenza | Adjuvante e resposta imune inata

Resumo

Há mais de 80 anos os sais de alumínio são usados como adjuvantes de vacinas. Desde então, no entanto, houve pouco avanço na área de formulação de novas vacinas e adjuvantes.Os estudos imunológicos vêm sendo considerados como peça importante para a pesquisa de melhoramento de formulações vacinais. Neste sentido, os conhecimentos sobre o papel da resposta imune inata na ativação e modulação da resposta imune adaptativa podem nos auxiliar no desenvolvimento de melhores vacinas e adjuvantes.A vacina trivalente contra a influenza atualmente administrada no Brasil não inclui o uso de adjuvantes. Tal vacina contém três cepas do vírus da influenza e sua produção é um processo complicado e trabalhoso porque deve obedecer anualmente a um relatório da Organização Mundial de Saúde. Este relatório deve ser feito e seguido porque o vírus da influenza sofre mutações constantes e graduais, impossibilitando o reconhecimento antigênico de novas cepas por indivíduos previamente expostos ao vírus (seja por infecção, ou pela imunização). A consequência disso é que devemos receber a vacinação anualmente e os produtores de vacina precisam refazê-la a cada ano, a partir do relatório da OMS. Acreditamos que o uso de adjuvantes, no caso da vacina trivalente contra influenza, poderia amplificar a resposta imunológica dos indivíduos vacinados, e também aumentar a capacidade fabril de produção de doses vacinais (ao reduzir a quantidade de antígeno por dose), o que pode levar a um significativo impacto para a Saúde Pública e para o controle epidemiológico da influenza. Estudos anteriores, realizados no Instituto Butantan, mostraram a eficiência e segurança proporcionadas pelo uso do MPLA (monofosforil lipídeo A) derivado de Bordetella pertussis e do hidróxido de alumínio como adjuvantes de vacinas contra influenza. Pretendemos com o presente projeto estudar os mecanismos envolvidos na ação adjuvante do MPLA e do Hidróxido de Alumínio quando utilizados na formulação da vacina contra influenza. Visamos, além de colaborar com a produção de novos conhecimentos, a otimização da formulação da vacina. Pretendemos alcançar, com este e com posteriores projetos, uma maior produção de doses de vacina contra influenza pelo Instituto Butantan. Exploraremos a área do conhecimento "systems vaccinology" para analisar a resposta imune global de animais imunizados com a vacina trivalente contra a influenza, usando o adjuvante MPLA e o Hidróxido de Alumínio. O presente projeto é uma colaboração entre a área de pesquisa científica e a Divisão de Produção do Instituto Butantan, já que tem como finalidade contribuir para o melhoramento da formulação da vacina trivalente contra influenza produzida neste instituto. (AU)

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