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Linguagens apocalípticas no imaginário político da primeira modernidade, 1530-1700

Processo: 14/18183-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Regular
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2015
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Rui Luis Rodrigues
Beneficiário:Rui Luis Rodrigues
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Guerras religiosas  Imaginário  Modernidade  Apocalipse  Panfletos 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:guerras de religião | imaginário político | linguagens apocalípticas | milenarismos | panfletos políticos | primeira modernidade | História Social e Cultural da Primeira Modernidade

Resumo

Este projeto de pesquisa procurará investigar como linguagens religiosas de viés apocalíptico, disseminadas não apenas em publicações especificamente religiosas, mas inclusive em textos de propaganda política e em relatórios diplomáticos, foram utilizadas para interpretar eventos de grande significação para as sociedades europeias da primeira modernidade, como as guerras de religião na França e a própria Guerra dos Trinta Anos. A opção por essas linguagens tem sido atribuída ao ambiente de profunda insegurança, introduzido pelos conflitos confessionais e pelo próprio rompimento da unidade religiosa ocidental. Ao mesmo tempo, seu uso sempre foi estigmatizado, pelos opositores, como próprio de grupos "marginais"; mesmo a historiografia, não raramente, deixou-se levar por esse tipo de rotulação. Nossa hipótese enxerga uma relação muito mais profunda entre tais linguagens (e os construtos mentais ligados a elas) e a noção de republica christiana, que dominou o imaginário social e político do Ocidente ao longo de todo o período medieval. Nesses imaginários apocalípticos encontraremos não uma recusa aos pactos e compromissos típicos da republica christiana, mas esforços no sentido de se recriar essa antiga estrutura no interior das novas relações sociais e políticas colocadas pela modernidade. Nossa investigação procurará sondar como, no embate entre as antigas estruturas mentais e as novas configurações de ordem social e política, tais anseios de natureza apocalíptica desempenharam um papel fundamental na articulação do imaginário político moderno. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)