Brazilian Multicentre Study on Preterm Birth (EMIP): prevalence and factors associated with spontaneous preterm birth

• Processo: 14/18918-7
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2014
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2015
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
• Pesquisador responsável: Renato Passini Júnior
• Beneficiário: Renato Passini Júnior
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Obstetrícia Trabalho de parto prematuro Fatores de risco
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Fatores de Risco | parto prematuro | Rotura Prematura de Membranas | Obstetrícia

Resumo

Antecedentes: a taxa de parto pretermo está aumentando e atualmente constitui uma preocupação em todo o mundo. O propósito deste estudo foi estimar a prevalência de parto pré-termo em uma amostra de instituições de saúde no Brasil e identificar os principais fatores de risco associados com o partos pré-termo espontâneo Métodos e resultados: este foi um estudo de corte transversal multicêntrico sobre parto pré-termo em 20 hospitais obstétricos de referência com um componente caso-controle para identificar fatores associados ao parto pré-termo espontâneo. A vigilância foi implementada em todos os centros para identificar partos premturos. Para as mulheres elegíveis que consentiram entrar no estudo, os dados foram coletados através de um questionário pós-parto completado com informações de todas as mulheres e seus filhos dos prontuários até a morte ou alta do hospital, até um máximo de 60 dias pós-parto, o que acontecesse primeiro. O risco de parto espontâneo pré-termo foi estimado através do OR e IC95% para diversos preditores. Foi então realizada uma análise de regressão logística não condicional para identificar os fatores independentemente associados. A prevalência global de parto pré-termo foi de 12.3%. Entre eles, 64.6% foram espontâneos e 35.4% terapêuticos. No componente caso-controle, 2,682 partos espontâneos pré-termo foram comparados com uma amostra de 1,146 gestações a termo. A análise multivariada identificou os seguintes fatores de risco para o parto pré-termo espontâneo: um parto pré-termo prévio, gestação múltipla, insuficiência cervical, malformação fetal, polidrâmnio, sangramento vaginal, número inadequado de consultas de pré-natal, aborto prévio, e infecção do trato urinário. A obesidade o o ganho de peso durante a gestação foram fatores protetores. Conclusões: A taxa de parto pré-termo nestas instituições de saúde no Brasil é alta o os partos pré-termo espontâneos são responsáveis por dois terços deles. Uma melhor compreensão dos fatores associados com o parto pré-termo espontâneo é de extrema importância para o planejamento de medidas efetivas para reduzir a carga e as taxas crescentes dessa condição. (AU)