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Diversidade intra-específica e possíveis novas espécies de fungos do gênero Malassezia da microbiota da pele de indivíduos saudáveis e pacientes com dermatite seborreica

Processo: 15/01935-9
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2015
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Luciana Campos Paulino
Beneficiário:Luciana Campos Paulino
Instituição Sede: Centro de Ciências Naturais e Humanas (CCNH). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Assunto(s):Pele  Microbiota  Malassezia  Dermatite seborreica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:dermatite seborréica | diversidade genética de fungos | Malassezia | Microbioma | pele | microbiota do corpo humano

Resumo

Fungos do gênero Malassezia são membros da microbiota da pele saudável, porém estão também associados a doenças de pele como dermatite seborreica (SD). O papel que desempenham no desenvolvimento das doenças ainda não foi elucidado. Também não é compreendido por que esses fungos são patogênicos para apenas alguns indivíduos, enquanto que para outros são comensais. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a microbiota fúngica cutânea de diferentes áreas do corpo de indivíduos saudáveis e pacientes com SD. Foram obtidas amostras do couro cabeludo e testa de indivíduos saudáveis e pacientes com SD leve e severa utilizando swabs de algodão esterilizados. No caso dos pacientes com SD severa, foram também amostradas lesões de pele em outras regiões do corpo, como nuca e face. Fragmentos incluindo a região de rDNA 5,8S e ITS2 de Malassezia sp. foram amplificados por PCR e analisados por RFLP e sequenciamento. Os dados indicaram que a microbiota de Malassezia sp. é específica de cada indivíduo, independente da sua condição de saúde. As análises filogenéticas revelaram que três grupos de sequências não agruparam com nenhuma das espécies conhecidas, sugerindo trata-se de espécies novas. Uma delas foi encontrada em grandes proporções em amostras de couro cabeludo. A grande quantidade de subtipos detectada indica a existência de diversidade intra-específica. M. globosa está presente em proporções elevadas em amostras de lesões fora do couro cabeludo de pacientes com SD severa, sugerindo uma associação mais estreita desta espécie com esse tipo de lesão. Nossos resultados mostram o primeiro panorama da microbiota de Malassezia por métodos moleculares em voluntários brasileiros, e fornecer perspectivas para estudos futuros para elucidar a associação de Malassezia sp. com doenças de pele. (AU)

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