Avaliação a campo de resistência varietal ao cancro cítrico de diferentes genótipos de citros

• Processo: 14/26532-1
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2015
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2015
• Área do conhecimento: Ciências Agrárias - Agronomia - Fitotecnia
• Pesquisador responsável: Sérgio Alves de Carvalho
• Beneficiário: Sérgio Alves de Carvalho
• Instituição Sede: Instituto Agronômico (IAC). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Melhoramento genético vegetal Doenças de plantas Cancro (doença de planta) Citrus Genótipo Publicações de divulgação científica Artigo científico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: avaliação a campo | Cancro cítrico | Citros | doença | melhoramento | resistência varietal | Melhoramento Vegetal

Resumo

O cancro cítrico, causado pelo strains asiatico da bactéria Xanthomonas citri subsp. citri, provoca sérias perdas em produtividade e qualidade dos frutos para o mercado de frutos de mesa de citros. Experimento a campo foi conduzido no Estado doe Paraná, Brazil, visando a comparação de susceptibilidade de 186 genótipos de citros. Laranja doce (C. sinensis) representou a maioria dos genótipos (n = 141). O número de lesões por folha foi avaliado 18 vezes de 2005 ta 2010 (4 vezes por ano). Os dados foram analisados utilizando modelo misto de efeitos fixos e aleatórios, tendo sido identificados um total de seis grupos de resistência-susceptibilidade das espécies e híbridos. O grupo de espécies mais resistentes incluiu Satsuma e genótipos de limão, e o de mais suscetíveis o pomelo e limeira doce. Genótipos de tangerina, laranja azeda, mexericas e laranja doce tiveram comportamento intermediário. Os híbridos também mostraram uma gama de reação ao cancro, mas todos estavam nos grupos mais resistentes. Nenhum dos genótipos foi imune e o mais resistente foi Muscia (C. reticulata), enquanto o mais suscetível Valencia Frost (C. sinensis). Cerca de um sexto dos genótipos apresentaram uma relação inversa entre número de lesões médias por folha com o tempo, sugerindo o aumento da resistência à medida que envelheciam, devido a uma redução dos novos fluxos de crescimento ou tamanho e estrutura da planta. (AU)