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Depressão na infância: uma abordagem antropológica

Processo: 15/00121-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2015
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2016
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia
Pesquisador responsável:Eunice Nakamura
Beneficiário:Eunice Nakamura
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Assunto(s):Antropologia médica  Depressão infantil  Crianças  Discursos  Significado  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:antropologia médica | crianças | depressão infantil | discursos | Significados | Antropologia Médica

Resumo

A depressão infantil desponta como um objeto de fundamental importância para os estudos socioculturais, pela rapidez com que o termo vem sendo disseminado e banalizado pela imprensa. Apesar de ser apresentada como fenômeno universal no discurso médico-científico, a depressão infantil se expressa mediante diferentes visões de mundo sobre a doença mental e a infância, e em diferentes discursos que devem ser analisados. A análise do fenômeno tomou como ponto de partida a noção de depressão infantil como doença, para apreender os diferentes significados elaborados no discurso médico-científico e no discurso da imprensa. Foram considerados dois outros grupos para complementar esse quadro. O primeiro deles, formado por profissionais de saúde, em especial psiquiatras, que foram entrevistados e cuja prática clínica foi observada para compreender a lógica presente na classificação da doença, no diagnóstico e no tratamento. O segundo, constituído por famílias de crianças (6 a 12 anos) com diagnóstico de depressão infantil, acompanhadas no Serviço de Psiquiatria da Infância e da Adolescência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; e que moram na periferia da região metropolitana de São Paulo. Adotando a perspectiva da antropologia médica, o estudo verificou um processo de transformação no conceito médico-científico, no qual a depressão infantil é percebida de diferentes maneiras, apresentando-se como doença diferenciada, na forma de uma categoria ampla, capaz de integrar diferentes conotações e contextos sob um mesmo termo. (AU)

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