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The facilitatory effect of Casearia sylvestris Sw. (guaçatonga) fraction on the contractile activity of mammalian and avian neuromuscular apparatus

Processo: 15/08752-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2015
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2015
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Autonômica
Pesquisador responsável:Yoko Oshima Franco
Beneficiário:Yoko Oshima Franco
Instituição Sede: Pró-Reitoria Acadêmica. Universidade de Sorocaba (UNISO). Sorocaba , SP, Brasil
Assunto(s):Casearia sylvestris  Junção neuromuscular  Nervo frênico  Publicações de divulgação científica  Artigo científico 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:casearia sylvestris | Chick biventer cervicis | guaçatonga | mouse phrenic nerve-diaphragm preparation | Neuromuscular junction | Junção neuromuscular

Resumo

Muitos produtos naturais influenciam a neurotransmissão e são usados clinicamente. Em particular, agentes facilitatórios podem aumentar a neurotransmissão e são potencialmente úteis para tratar doenças neuromusculares nos quais fraqueza é o maior sintoma.Neste trabalho, investigamos o efeito facilitatório de frações apolares a polares de Casearia sylvestris Sw. (guaçatonga) sobre a contratilidade de preparações neuromusculares de nervo frênico-diafragma de camundongos (NFD) e biventer cervicis de pintainho (BC) expostas a indireta (via nervo, 3V) e direta (via músculo, 30 V) na ausência e presença de antagonistas farmacológicos. Frações metanólicas e acetato de etila, mas não hexane e diclorometanos, exerceram um efeito facilitatório sobre NFD (estimulação indireta). A fração metanólica foi selecionada para posteriores ensaios para assessor o envolvimento de: 1) sítios pré sinapticos (axônios ou terminais nervosos), 2) sítios pós sinapticos (receptores colinérgicos, sarcolema ou túbulos T), e 3) a fenda sinaptica (enzima acetilcolinesterase. Em preparações tratada com d-tubocurarina, a fração metanólica não causou facilitação em resposta a estímulo direto; esta fração também foi incapaz de reverter o bloqueio induzido por dantrolene (estimulação indireta). Em preparações curarizadas, a fração metanólica ou recuperou a transmissão neuromuscular (mimetizando o efeito da neostigmina) ou falhou para recobrar a neurotransmissão. Na presença de 3,4-diaminopiridina (3,4-DAP), a fração metanólica diminuiu a amplitude da resposta contrátil, enquanto sob alta frequência de estimulação (40 Hz) aumentou a tensão tetânica. Em preparações BC, a fração metanólica não afetou as contraturas perante adição exógena de acetilcolina ou cloreto de potássio. A incubação com atropina mostrou haver certa modulação por receptores nicotínicos pré juncionais, enquanto tratamento com nifedipina mostrou que a neurofacilitação requer a entrada de cálcio extracelular. Tetrodotoxina não impediu o efeito facilitatório de 3,4-DAP ou neostigmina, mas antagonizou a resposta da fração metanólica. Estes achados indicam que canais de sódio neuronais tem um importante papel na resposta facilitatória da fração metanólica, com a entrada de cálcio extracelular via canais de cálcio modulando a neurofacilitação. Possível modulação de colinoceptores não foi excluída, particularmente em vista de certo antagonismo da fração metanólica em receptores muscarínicos. Como a facilitação da fração metanólica envolveu o aumento da liberação de acetilcolina, o uso da fração poderia potencialmente beneficiar em doenças neuromusculares e na reversão dos efeitos bloqueadores residuais no período pós cirúrgico ou após anestesia local. (AU)

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