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Doentes e parentes: composições de governo da Estratégia Saúde da Família

Processo: 15/07285-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2015
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2016
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Gabriel de Santis Feltran
Beneficiário:Gabriel de Santis Feltran
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Etnografia  Sociedade civil  Estratégia saúde da família  Atenção primária à saúde  Sistema Único de Saúde  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atendimento | Biopoder | Estratégia Saúde da Família | Etnografia | Sociologia | Relações sociedade civil - Estado

Resumo

A Estratégia Saúde da Família (ESF) é uma política de atendimento à saúde que organiza grande parte da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde, o SUS. Por situar-se em um nível de atendimento que visa a relação cotidiana com a população, é vista criticamente como uma política que segrega camadas sociais distintas, enquanto um instrumento de Estado que visa a contenção de uma população tida como "pobre". Neste livro, procuro problematizar esta questão a partir de uma etnografia realizada no município aqui chamado de São Martinho, situado na região da Encosta da Serra, nordeste do Rio Grande do Sul. Partindo desta questão, meu problema de pesquisa é: como se constitui a ESF? Para respondê-la, meu objetivo será analisar o processo de implementação da ESF em São Martinho, a partir de uma pesquisa de campo realizada entre 2011 e 2013. O objeto de análise, deste modo, é dinâmico, o que implica que sua composição se encontra em movimento, como um emaranhado de sujeitos e espaços envolvidos neste processo, mapeados em três feixes menores de relações: 1) relativo aos atendimentos médicos; 2) aos moradores atendidos; e 3) ao governo e política. Neste trabalho, a descrição daquilo que constitui a ESF em tal processo não remeterá à figura de um Estado, nem tampouco de um sistema apartado das dinâmicas próprias ao município em questão: dependerá do envolvimento e da relação de sujeitos díspares, em um emaranhado que não produz antagonismos, mas disputas cotidianas que redesenham seus contornos. Os dois signos elementares da ESF, saúde e família, serão também o principal objeto em disputa. (AU)

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