Busca avançada
Ano de início
Entree

Células estromais mesenquimais xenogênicas melhoram a cicatrização e modulam a resposta imunológica em modelo de queimadura extensa

Processo: 15/11592-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2015
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Maria Carolina de Oliveira Rodrigues
Beneficiário:Maria Carolina de Oliveira Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:08/57877-3 - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Células-Tronco e Terapia Celular - INCTC, AP.TEM
Assunto(s):Queimaduras  Células-tronco mesenquimais  Medicina regenerativa  Imunomodulação 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células-tronco mesenquimais | Imunomodulação | Medicina regenerativa | Queimaduras | Medicina Regenerativa

Resumo

O paciente queimado requer cuidados especiais e longos períodos de hospitalização pois além das complicações representadas pela própria ferida podem apresentar alterações sistêmicas como imunossupressão. Células estromais mesenquimais (MSC) representam uma alternativa recente para o tratamento de queimaduras principalmente porque aceleram o processo de cicatrização. Várias propriedades das células mesenquimais favorecem sua utilização para o tratamento do grande queimado dentre elas a angiogênica, a regenerativa e a imunorreguladora. Porém, pacientes com queimaduras em grandes superfícies corporais necessitam de cuidados imediatos e o cultivo de células autólogas é um processo relativamente demorado, o que poderia inviabilizar a utilização das mesmas nesses pacientes. Assim, no presente estudo visou avaliar o potencial terapêutico das MSCs xenogênicas para o tratamento de queimaduras graves em ratos. As MSCs foram isoladas a partir da medula óssea de camundongos, expandidas in vitro e aplicadas intradermicamente na borda saudável das queimaduras. Os ratos tratados com MSC apresentaram taxas de sobrevivência superiores [76.19%] quando comparados aos controles tratados com PBS [60.86%](p<0.05). Além disso, 60 dias após a injúria térmica, o grupo tratado com MSCs apresentou maior porcentagem de cicatrização [90.81% ± 5.05] do que o grupo controle [76.11% ± 3.46](p = 0.03). Observamos também que as células TCD4+ e TCD8+ no baço e na pele queimada, assim como os neutrófilos da região queimada foram modulados pelo tratamento com MSCs. Além disso, os níveis de citocinas plasmáticas (TGF-², IL-10, IL-6 and CINC-1) também foram alterados pelo tratamento com MSCs. O número de MSCs GFP+ no local da lesão diminuiu com o decorrer do tempo, porém 60 dias após a injúria térmica ainda puderam ser detectadas nas feridas dos animais tratados. Esse trabalho demonstra os bons resultados da aplicação intradérmica de MSCs em modelo de queimadura grave, podendo embasar a terapia regenerativa com MSCs para o paciente grande queimado. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre o auxílio:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)