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Processo: | 15/08773-4 |
Modalidade de apoio: | Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil |
Data de Início da vigência: | 01 de setembro de 2015 |
Data de Término da vigência: | 31 de agosto de 2016 |
Área do conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Artes - Música |
Pesquisador responsável: | Rogério Luiz Moraes Costa |
Beneficiário: | Rogério Luiz Moraes Costa |
Instituição Sede: | Escola de Comunicações e Artes (ECA). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Assunto(s): | Criação artística Filosofia Estética (arte) Improvisação livre Performance (arte) Interpretação Política educacional Publicações de divulgação científica Produção científica Livros |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | criação musical | Dimensões sociais | filosofia e estética (Gilles Deleuze e Felix Guattari) | improvisação e composição | performance e interpretação: o intérprete-criador | políticas e educacionais da improvisação | técnicas instrumentais e novas tecnologias | criação musical (composição e improvisação) |
Resumo
Durante mais de 20 anos venho me dedicando a investigar a improvisação musical em suas múltiplas formas e em suas conexões e interfaces com outras áreas de estudo. Estas reflexões têm origem na minha vivência pessoal com as questões que envolvem o relacionamento entre o intérprete e o compositor. Sempre me intrigou esta cisão que me parecia violenta. Enquanto intérprete, sentia a necessidade de ser o formulador de meu próprio discurso e enquanto compositor queria ter a possibilidade de realizar aquilo que eu mesmo havia concebido. Parti então à procura de uma prática musical em que as duas atividades estivessem integradas. Encontrei na improvisação (inicialmente em um contexto idiomático, no jazz e na música instrumental brasileira) um espaço para experimentação que forneceu subsídios mais consistentes para as investigações. Somaram-se então neste quadro as minhas reflexões sobre os caminhos da música contemporânea no contexto da qual eu pressentia a vocação experimental e a busca de uma prática vital, significativa e voltada ao momento presente. Os principais resultados teóricos destas investigações podem ser conferidos em minha dissertação de mestrado (Suíte Improviso: a construção da improvisação: composição e interpretação em práticas interativas/2000), em minha tese de doutorado (O músico enquanto meio e os territórios da livre improvisação/2003), em vários artigos publicados sobre o assunto em livros, revistas científicas e anais de congresso e, mais recentemente, em minha tese de livre docência (A improvisação musical suas conexões/2013). É importante ressaltar um aspecto que foi e é fundamental para a continuidade e aprofundamento das minhas investigações: a manutenção de uma intensa e diversificada experiência prática e artística desenvolvida por mim individualmente ou junto a grupos de improvisação e de criação coletiva. Este livro se propõe a reunir, num só texto consistente e articulado, todo este trabalho de pesquisa. Além disso, se propõe a incorporar novas análises e reflexões produzidas por mim, ou a partir da leitura e do estudo de publicações recentes de outros pesquisadores sobre o assunto. Cabe ainda mencionar que a minha abordagem da livre improvisação se apoiará em experiências práticas desenvolvidas durante estes últimos anos: o grupo Akronon, que durante dois anos (2001/2002), serviu como referência para o desenvolvimento de grande parte das reflexões contidas na minha tese de doutorado; os grupos Musicaficta e Orquestra Errante, ambos diretamente relacionados às minhas atividades atuais de pesquisa e ensino enquanto docente na USP e que até hoje se constituem enquanto laboratórios de experiências práticas e teóricas; o duo Miller Puckette/Rogério Costa, com o qual desenvolvi trabalhos experimentais durante a realização de um estágio de pesquisa e estudo na UCSD (University of California, San Diego) em 2009; o duo com o pesquisador Alexandre Porres, com quem desenvolvi uma parceria relacionada à concepção, produção e experimentação de aplicativos computacionais especialmente desenhados para a prática da improvisação livre com processamento eletrônico em tempo real e o grupo de improvisação e criação coletiva Entremeios, fundado em 2014 durante o meu estágio de pós-doc na Universidade Paris 8. (AU)
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