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História agrária da revolução cubana: dilemas do socialismo na periferia

Processo: 15/11414-6
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2015
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História da América
Pesquisador responsável:Plinio Soares de Arruda Sampaio Junior
Beneficiário:Plinio Soares de Arruda Sampaio Junior
Instituição Sede: Instituto de Economia (IE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Plantation  Revolução  Subdesenvolvimento  Reforma agrária  Socialismo  História econômica  Cuba  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cuba | plantation | Reforma Agrária | Revolução | Socialismo | subdesenvolvimento | História Econômica

Resumo

O presente trabalho é fruto de uma dissertação de mestrado defendida em 2013 no IE/UNICAMP. Trata-se de uma narrativa sobre a história agrária da revolução cubana, isto é, a trajetória de transformações da agricultura da ilha, orientada pela busca de uma economia socialista, no contexto de um capitalismo dependente. Para isso, inicialmente analisamos a situação agrária cubana anterior a 1959, traçando as determinações históricas da modernização capitalista da plantation. Em seguida, tendo como base diversificados tipos de fontes, reconstituímos o debate agrário do núcleo dirigente da revolução cubana em diálogo e/ou conflito com associações de base, e seu reflexo nas mudanças econômicas e sociais. O debate se funda sobre as seguintes questões: (1) as polêmicas sobre as novas formas de propriedade; (2) a modificação do regime de cultivos; (3) a reorganização do trabalho no campo; (4) as estratégias de desenvolvimento surgidas do processo revolucionário. Sendo Cuba um país predominantemente agroexportador, todas essas questões são fortes definidoras da sua história e absorvem aspectos do "grande debate econômico" da transição ao socialismo de outros países. Buscamos captar o sentido geral das transformações agrárias cubanas, bem como os argumentos e polêmicas que marcaram cada uma das suas inflexões, adotando como marcos a primeira reforma agrária (1959), a segunda reforma agrária (1963) e a safra de 1970. Interpretamos os impactos da safra de 1970 sobre o projeto socialista cubano, que se fizeram sentir nas subsequentes escolhas políticas e determinaram os caracteres da inserção econômica cubana no bloco soviético. Enfim, propomos um olhar histórico sobre as conquistas e os limites do projeto socialista cubano de superação do subdesenvolvimento, sobretudo sua dificuldade de suplantar a especialização excessiva de uma economia agrária de baixa produtividade. (AU)

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