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Kant, Greenberg e a questão do formalismo na arte

Processo: 15/14472-7
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2015
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Maria Lucia Mello e Oliveira Cacciola
Beneficiário:Maria Lucia Mello e Oliveira Cacciola
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia moderna  História da arte  Artes  Natureza  Obra de arte  Crítica de arte  Reflexão crítica  Publicações de divulgação científica  Produção científica  Livros 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arte e Natureza | Forma e conteúdo na obra de arte | Forma e reflexão | Kant e a crítica de arte moderna | História da Filosofia Moderna

Resumo

A Crítica do Juízo surgiu, sobretudo, devido a uma necessidade sistemática da filosofia de Kant, a saber, a de tornar possível uma passagem entre o mundo da natureza e o mundo da liberdade. Contudo, ela tornou-se uma obra fundamental para a estética, na qual a noção de forma é crucial para que se compreenda tanto a criação artística como a recepção estética pois tal noção constitui, para Kant, o fundamento de toda disposição para o gosto. Trata-se aqui de investigar a noção de forma a partir dos diferentes aspectos que ela assume ao longo da Crítica do Juízo, uma vez que aquilo que passou a ser denominado ela crítica de arte moderna e contemporânea como um formalismo de inspiração kantiana parece desconsiderar a complexidade de tal noção. Tendo em vista mostrar que a forma, para Kant, não é meramente uma estrutura espaço-temporal, mas implica a expressão de um conteúdo, este trabalho foi estruturado em quatro capítulos. O primeiro capítulo é dedicado à análise da relação entre forma e reflexão, relação esta que exige um exame da oposição entre forma e matéria da sensação, bem como da noção de forma da finalidade. O segundo capítulo volta-se para a especificidade da bela arte e envolve a comparação entre o belo natural e o belo artístico, o problema da distinção entre beleza livre e beleza aderente e a teoria do gênio. O terceiro capítulo trata do problema da convivência entre forma e conteúdo na obra de arte em virtude da teoria das Ideias estéticas e da afirmação do belo como símbolo do bem. O quarto capítulo analisa a influência do pensamento de Kant no pensamento do crítico de arte norte americano Clement Greenberg. (AU)

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