Saccharomyces cerevisiae expressing Gp43 protects mice against Paracoccidioides brasiliensis infection

• Processo: 15/23652-9
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2015
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2016
• Área do conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
• Pesquisador responsável: Paulo Sergio Rodrigues Coelho
• Beneficiário: Paulo Sergio Rodrigues Coelho
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Micologia Vacinas Saccharomyces cerevisiae Paracoccidioides brasiliensis Glicoproteína gp43 Publicações de divulgação científica Artigo científico
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: gp43 | Paracoccidioides brasiliensis | Saccharomyces cerevisiae | Vacina | Micologia

Resumo

O fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis é o agente etiológico da paracoccidioidomicose (PCM). Acredita-se que aproximadamente 10 milhões de pessoas estão infectadas com o fungo e aproximadamente 2% eventualmente irá desenvolver a doença. Ao contrário de doenças bacterianas e virais, doenças fúngicas são aquelas contra as quais não há nenhuma vacina comercialmente disponível. Saccharomyces cerevisiae pode ser um veículo adequado para a imunização contra infecções fúngicas, uma vez que elas requerem a estimulação de diferentes armas da resposta imune. Nós avaliamos a eficácia de imunizar ratos contra PCM usando a levedura S. cerevisiae expressando gp43. Quando desafiados por inoculação de leveduras de P. brasiliensis, animais imunizados mostraram um perfil protetor em três ensaios diferentes. O parênquima pulmonar foi significativamente preservado, exibindo menos granulomas com células fúngicas do que o encontrado em ratos não-imunizados. Carga fúngica foi reduzida no pulmão e baço de camundongos imunizados e ambos os órgãos continham níveis mais elevados de IL-12 e IFN-³ em comparação aos ratos não vacinados, um achado que sugere a ocorrência de imunidade do tipo Th1. Tomados em conjunto, nossos resultados indicam que a vacina de levedura recombinante representa uma nova estratégia de proteção contra PCM (AU)