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Contornos do (In)visível: a redenção de Cam, racismo e estética na pintura brasileira do último oitocentos

Processo: 15/20486-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2016
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia das Populações Afro-brasileiras
Pesquisador responsável:Lilia Katri Moritz Schwarcz
Beneficiário:Lilia Katri Moritz Schwarcz
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Arte brasileira  Pinturas (arte)  Estética (arte)  História do século XIX  Racismo  Relações raciais  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:A Redenção de Cam | Embranquecimento | Modesto Brocos | pintura | Racismo | Século XIX | Relações raciais na arte brasileira

Resumo

A tela A Redenção de Cam (1895), de Modesto Brocos, é um retrato de família marcado pelas distintas gradações de cor da pele entre seus membros, num movimento clareador que vai do negro (a avó) ao branco (o neto). Vencedora da medalha de ouro na Exposição Geral de Belas Artes de 1895, a pintura foi incorporada ao artigo apresentado por João Batista de Lacerda, diretor do Museu Nacional, no I Congresso Mundial das Raças (1911), servindo de ilustração à tese do cientista, para quem o Brasil seria branco em três gerações. Mas a despeito de sua apropriação por Lacerda, A Redenção de Cam visa demonstrar sua própria tese sobre o chamado embranquecimento concorrendo para fixar a imagem de um corpo negro branqueador, sobretudo na medida em que procura atribuir forma explícita a uma ideia ainda incerta, tanto aos olhos da ciência, quanto nos debates que ganhavam espaço junto à opinião pública de seu tempo. O presente livro conta essa história, enquanto procura discutir em que medida a pintura possibilita vislumbrar certas variáveis constitutivas de uma estética que, por sua vez, revela-se uma importante via de acesso a modos de ver profundamente imbricados em processos fundamentais daquilo que hoje entendemos como preconceito racial. (AU)

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