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A caracterização niilista da filosofia de Schopenhauer a partir da crítica de Nietzsche

Processo: 16/01797-8
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Livros no Brasil
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2016
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2017
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Ética
Pesquisador responsável:Eli Vagner Francisco Rodrigues
Beneficiário:Eli Vagner Francisco Rodrigues
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Moral  Niilismo  Decadência  Arthur Schopenhauer  Friedrich Nietzsche  Livros  Publicações de divulgação científica 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:compaixão | decadência | Ética | moral | Nada | niilismo | Schopenhauer

Resumo

O tema desse trabalho baseia-se na hipótese de que a filosofia de Schopenhauer pode ser caracterizada como um pensamento niilista. Procura-se explicitar como a crítica de Nietzsche à moral da compaixão de Schopenhauer encontra sua inserção e ganha densidade teórica no contexto de suas análises do niilismo da fraqueza, traço destacado por Nietzsche como característica da decadência cultural europeia. Examina-se também o problema do nada na filosofia de Schopenhauer, com o propósito de situá-lo em relação à temática do niilismo, bem como para tentar evidenciar o sentido em que a ética do filósofo de Frankfurt configura uma soteriologia. As bases para tal interpretação repousam nas seguintes características dessa filosofia: O apontamento de uma ausência de finalidade (negação do finalismo, "ateleologia") para a vontade e, consequentemente, a ausência de um télos inteligível para o mundo, a postura pessimista baseada na metafísica da vontade, e na soteriologia defendida pelo filósofo na sua doutrina da negação da vontade, que aponta para o estatuto do nada, alvo da vontade na ética da compaixão. Essa caracterização, a nosso ver, está relacionada com a recepção, interpretação e crítica nietzscheana da filosofia de Schopenhauer, sobretudo na caracterização que Nietzsche faz do niilismo da fraqueza. (AU)

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