Infecções orais e citocinas em pacientes com Doença de Alzheimer e Comprometimento Cognitivo Leve comparados a controles Oral infections and cytokine levels in patients with Alzheimer´s Disease and Mild Cognitive Impairment compared with controls

• Processo: 16/09101-2
• Modalidade de apoio: Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2016
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2016
• Área do conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Silvia Regina Dowgan Tesseroli de Siqueira
• Beneficiário: Silvia Regina Dowgan Tesseroli de Siqueira
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Doença de Alzheimer Periodontite Neurologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Citocinas séricas | Doença de Alzheimer | infecçoes orais | Periodontite | Neurologia

Resumo

INTRODUÇÃO Infecções orais são prevalentes na população adulta, e podem ser consideradas fator de risco para a Doença de Alzheimer, alterando sua progressão. Um dos mecanismos em potencial inclui mediadores imunológicos como citocinas circulantes. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência de infecções orais e os níveis séricos de IL-1², TNF-± e IL-6 em pacientes com Doença de Alzheimer, comprometimento cognitivo leve e controles.MÉTODOS Sessenta e cinco idosos foram avaliados (25 com Doença de Alzheimer, 19 com comprometimento cognitivo leve e 21 saudáveis) através dos seguintes instrumentos: Mini Exame do Estado Mental, Questionário de Atividades Funcionais, avaliação oral e periodontal, e concentrações séricas de IL-1², TNF-± e IL-6. RESULTADOS Pacientes com Doença de Alzheimer apresentaram nível sérico alto de IL-6 (P=0.029), e pacientes com periodontite apresentaram nível sérico alto de TNF-± (P=0.005). Houve associação entre IL-6 e TNF-± em pacientes com Doença de Alzheimer ou comprometimento cognitivo leve e periodontite (P=0.023). CONCLUSÃO Níveis altos de TNF-± e IL-6 neste estudo sugerem sua implicação nos mecanismos que sobrepõem infecções orais e Doença de Alzheimer. Estudos longitudinais são necessários para ampliar as investigações. (AU)