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A variabilidade dos passos que precedem a ultrapassagem do obstáculo (fase de aproximação) é dependente da altura do obstáculo em pessoas com doença de Parkinson.

Processo: 17/19787-1
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2017
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2018
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Lilian Teresa Bucken Gobbi
Beneficiário:Lilian Teresa Bucken Gobbi
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Controle motor  Doença de Parkinson 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Andar | Doença de Parkinson | Ultrapassagem de obstáculo | variabilidade dos passos | Controle Motor

Resumo

A variabilidade do andar pode ser utilizada como uma medida sensível e clinicamente relevante para quantificar os ajustes no andar e as mudanças com o envelhecimento e doenças neurológicas. A variabilidade dos passos que precedem a ultrapassagem de um obstáculo (fase de aproximação) é importante para a eficiência da tarefa, especialmente em pessoas com Doença de Parkinson (DP). Entretanto, a variabilidade do andar durante a fase de aproximação tem sido pouco investigada, particularmente quando em presença de obstáculos de diferentes alturas. O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da altura do obstáculo na variabilidade passo-a-passo (a variabilidade passo a passo fornece informação entre os passos equivalentes entre as tentativas) e a variabilidade do andar (indica a variabilidade entre os passos na mesma tentativa) fornecendo informações sobre as modulações entre os passos realizados. Vinte e oito idosos; 15 com DP e 13 indivíduos neurologicamente sadios (grupo Controle) participaram do estudo. Os participantes foram instruídos a andar em velocidade preferida até o final da passarela e evitar o contato com o obstáculo quando estava presente. Cada sujeito realizou 10 tentativas em cada uma das seguintes condições: andar sem presença de obstáculo, ultrapassagem de obstáculo baixo (3 cm de comprimento, altura igual a altura do tornozelo, 60 cm de largura), ultrapassagem de obstáculo intermediário (3 cm de comprimento, altura do obstáculo baixo mais altura do obstáculo alto dividido por 2, 60 cm de largura) e ultrapassagem de obstáculo alto (3 cm de comprimento, altura igual a metade da altura do joelho, 60 cm de largura). O obstáculo era posicionado a 4 m da posição inicial. A variabilidade passo-a-passo e do andar dos parâmetros espaço-temporais (adquiridos pelo GAITRite®) dos quatro passos antes da ultrapassagem foram analisados. MANOVAs foram utilizadas para comparação dos dados. Os pacientes do grupo DP apresentaram o andar característico associado à doença. O obstáculo aumentou a variabilidade espaço-temporal (passo-a-passo e variabilidade do andar) durante a fase de aproximação. Especificamente, ambos os grupos aumentaram i) a variabilidade passo-a-passo do comprimento do passo na ultrapassagem o obstáculo baixo quando comparado as outras condições; ii) a variabilidade durante a ultrapassagem do obstáculo baixo para o último passo (n-1) antes da ultrapassagem; iii) a variabilidade foi maior para os passos mais distantes na presença do obstáculo mais alto (n-3 e n-4). Em conclusão, a presença do obstáculo durante o andar aumenta a variabilidade dos parâmetros espaço-temporais nos pacientes com DP e no grupo controle nos passos antes do obstáculo. Ainda, o planejamento motor (e adaptações motores) iniciam mais cedo na fase de aproximação em obstáculos maiores comparada a obstáculos menores. (AU)

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