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Efeitos do anti-IL-17 na inflamação, remodelamento e estresse oxidativo em um modelo experimental de asma exacerbada com LPS.

Processo: 17/26009-5
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2018
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Iolanda de Fátima Lopes Calvo Tibério
Beneficiário:Iolanda de Fátima Lopes Calvo Tibério
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Pneumologia  Inflamação  Asma 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Asthma | inflammation | interleikin | Pneumologia

Resumo

A inflamação desempenha um papel importante no desenvolvimento da asma, sendo considerada uma doença alérgica com um perfil inflamatório Th2. No entanto, avaliamos a citocina IL-17 para melhor compreender a fisiopatologia desta doença. Pacientes asmáticos graves apresentam exacerbações frequentes, levando a infecção e posteriormente, apresentam níveis alterados de inflamação, sendo improvável que esta resposta seja decorrente somente de um perfil imunológico Th2. Este estudo avalia os efeitos do anti-IL-17 no parênquima pulmonar em um modelo de asma experimental em camundongos exacerbado pelo LPS. Os animais (BALB/C) foram sensibilizados com injeções intraperitoneais e repetidamente exposto a inalação com ovalbumina, seguindo com ou sem tratamento com anti-IL-17. Vinte e quatro horas antes do final do protocolo experimental de 29 dias, os grupos OBA-LPS e OVA-LPS-IL17 receberam LPS intratraqueal (0,1 mg/mL). Posteriormente, avaliamos o fluido de lavagem broncoalveolar (BALF), análise morfométrica do tecido pulmonar e a expressão do gene IL-6. O grupo OVA-LPS tratados com anti-IL-17 apresentaram diminuição da inflamação pulmonar, edema, estresse oxidativo e remodelamento da matriz extracelular em comparação com os grupos OVA e OVA-LPS não tratados (p <0,05). O O tratamento com o anti-IL-17 também diminuiu o número de células positivas para dendríticas, células FOXP3, NF-ºB e Rho quinase 1- e 2 em comparação com os grupos OVA e OVA-LPS não tratados (p <0,05). Em conclusão, esses dados sugerem que a inibição da IL-17 é um alvo terapêutico, mesmo em pacientes com asma exacerbada e contribui significativamente para o controle da inflamação de perfil Th1 / Th2 / Th17, expressão de quimiocinas, remodelamento da matriz extracelular e estresse oxidativo em um modelo experimental de asma exacerbado com LPS. (AU)

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