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Assinaturas moleculares das armadilhas extracelulares de neutrófilos na leishmaniose visceral humana

Processo: 17/23323-0
Modalidade de apoio:Auxílio à Pesquisa - Publicações científicas - Artigo
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2017
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2018
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Isabel Kinney Ferreira de Miranda Santos
Beneficiário:Isabel Kinney Ferreira de Miranda Santos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Leishmania infantum  Leishmaniose visceral 
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:armadilhas de neutrófilos | genoma funcional de leucócitos | leishmania infantum | Leishmaniose visceral | Imunoparasitologia e Genômica Funcional

Resumo

ANTECEDENTES:Infecções com parasitas do complexo de Leishmania donovani resultam em resultados clínicos que variam de infecção assintomática a leishmaniose visceral grave e fatal (VL). Os neutrófilos são os principais atores da resposta imune contra Leishmania, mas sua contribuição para diferentes estados de infecção é desconhecida. Os dados de expressão de genes sugerem a ativação da via de NETosis durante a leishmaniose visceral humana. Assim, realizamos um estudo exploratório para avaliar moléculas relacionadas a NET em soros retrospectivos de pacientes com VL, indivíduos assintomáticos e controles endêmicos não infectados.RESULTADOS:Demonstramos que pacientes com VL e indivíduos assintomáticos apresentam regulação diferencial de moléculas associadas a armadilhas extracelulares de neutrófilos (NET). Essas diferenças foram observadas ao nível da transcrição de genes que codificam proteínas associadas a NET; em quantificações de DNA livre celular e metaloproteinase 9; e na atividade enzimática de DNAse e elastase. Além disso, a análise multivariada resultou em assinaturas específicas de classe, e as curvas ROC demonstram a capacidade dessas moléculas em discriminar a infecção assintomática de controles não infectados.CONCLUSÃO:As moléculas que estão associadas a NETs são diferencialmente reguladas entre diferentes estados de infecção com L. infantum, sugerindo que NETs podem ter papéis distintos, dependendo do estado clínico da infecção. Embora seja improvável que seja exclusivo para VL, essas assinaturas podem ser úteis para caracterizar melhor as infecções assintomáticas em regiões endêmicas desta doença. (AU)

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