Avaliacao imunofenotipica, estudo do indice de dna e de alteracoes moleculares em celulas blasticas de pacientes portadores de leucemia linfoide aguda diagnosticados na fundacao hemope.

• Processo: 05/53272-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2005
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2007
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Irene Gyongyver Heidemarie Lorand Metze
• Beneficiário: Mariana Rezende Bandeira de Mello
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Citometria de fluxo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alteracoes Moleculares | Citometria De Fluxo | Indice De Dna | Lla

Resumo

A Leucemia Linfóide Aguda (LLA) representa 75-80% de todos os casos de leucemia em crianças. Em contraste, a LLA representa apenas 20% das leucemias no adulto. Como a classificação FAB não prevê características de imunofenotipagem, alterações citogenéticas ou comportamento clínico da doença, há consenso em que a tradicional classificação L1, L2 e L3 para LLA seja modificada para LLA derivada de precursores de células B e LLA derivada de células T. Certas características clínicas e laboratoriais exibidas pelo paciente no momento do diagnóstico têm valor prognóstico e servem para estratificá-los em grupos de risco para recaída, o que tem se tornado elemento essencial para o desenho e análise do tratamento atual. Estas características incluem a princípio a idade, leucometria, imunofenótipo e alterações citogenéticas ao diagnóstico. Este estudo tem o interesse de iniciar na Fundação Hemope o estudo de alguns dos fatores prognósticos na LLA que ainda não foram implantados na rotina diagnostica da Instituição. Tem como objetivos: estudar as características fenotípicas e sua distribuição; estudar o ciclo celular e ploidia dos pacientes; estudar os rearranjos BCR/ABL, AF4/MLL, E2A/PBX1 e TEL/AML1 por Biologia Molecular e sua freqüência em crianças e adultos; e, finalmente, correlacionar os achados imunofenotípicos, citogenéticos e moleculares com a resposta a terapia de indução nos portadores de LLA. (AU)