Interações entre mães e suas crianças deficientes: uma análise segundo a teoria da intersubjetividade inata

• Processo: 05/03262-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2007
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
• Pesquisador responsável: Geraldo Antônio Fiamenghi Júnior
• Beneficiário: Aline Giovanne Vedovato
• Instituição Sede: Faculdade de Psicologia. Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Instituto Presbiteriano Mackenzie. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Desenvolvimento infantil Deficiências Emoções Afetividade
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Afetividade | Deficiencia | Desenvolvimento Infantil | Emocoes | Interacao Mae-Crianca | Relação mães-crianças

Resumo

Este trabalho tem como objetivo observar a interação entre mães e suas crianças deficientes. Embora muitas pesquisas tenham sido realizadas na área de interação mãe-criança com deficiência, poucos estudam observações diretas dessa relação, preferindo realizar entrevistas ou questionários com as mães. A pesquisa é embasada na Teoria da Intersubjetividade Inata, que afirma existir uma característica inata fundamental nos seres humanos para compartilhar estados subjetivos e, conseqüentemente, estabelecer trocas comunicativas. Os participantes serão quatro díades de mães e suas crianças deficientes, duas meninas e dois meninos, de 1 a 2 anos de idade, recrutados numa instituição que atende crianças com vários tipos de deficiências, numa cidade do interior do Estado de São Paulo. As interações serão filmadas com uma câmera digital, em três situações diferentes: higiene, alimentação e recreação, nas residências dos participantes. Será feita uma filmagem preliminar, para adaptar os participantes à presença do pesquisador e do equipamento e posteriormente, mais duas, em semanas sucessivas, durando meia hora cada. A análise partirá de micro-análises das interações, realizadas quadro-a-quadro, segundo estudos já desenvolvidos. Espera-se que o trabalho possa trazer novas informações sobre situações específicas de relacionamento mãe-criança deficiente, principalmente nos primeiros anos de vida, quando há relatos das maiores dificuldades de adaptação da família à deficiência da criança.