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Argumentos transcendentais contra o ceticismo: o caso de strawson.

Processo: 06/58902-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2007
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Epistemologia
Pesquisador responsável:Plinio Junqueira Smith
Beneficiário:Eduardo Penteado Lacusta
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais. Universidade São Judas Tadeu (USJT). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Naturalismo   Ceticismo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Argumentos Transcedentais | Ceticismo | Naturalismo | Strawson

Resumo

Proponho-me a estudar a filosofia de Peter F. Strawson em sua relação com o ceticismo. Para isso, selecionarei os textos em que Strawson trata desse tema, bem como alguns artigos de outros filósofos, como Barry Stroud e Peter Hacker, que examinam a critica de Strawson ao ceticismo. Um dos problemas a ser estudado é se houve mudanças significativas na posição de Strawson em relação ao ceticismo entre a publicação de Individuais (STRAWSON 1959) e a publicação de Skepticism and Naturalism e quais seriam as conseqüências dessas supostas mudanças na concepção da filosofia para Strawson. Minha hipótese de trabalho é que houve algumas mudanças significativas. Inicialmente, Strawson refuta as dúvidas céticas sobre corpos materiais e outras mentes por meio de argumentos transcendentais, que mostrariam que as condições de inteligibilidade de certos conceitos são pressupostas pela dúvida, de forma que esta seria auto-contraditória e ininteligível. Posteriormente, Strawson passa a considerar os argumentos céticos como perfeitamente inteligíveis, porém esses devem ser rejeitados como inúteis e vãos, apelando-se para um certo naturalismo em que estamos obrigados, pela nossa própria estrutura conceituai, a crer nos corpos e nas outras pessoas e agir como se estes existissem de fato. Além disso, investigarei se houve alguma mudança no esclarecimento sobre o método da metafísica descritiva strawsoniana, assim como no estatuto de verdade de suas afirmações, que não são analíticas, mas também não são empíricas. (AU)

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