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Labaditina e seus análogos modificados: estudos estruturais, conformacionais e interações com membranas

Processo: 06/05186-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2007
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Pietro Ciancaglini
Beneficiário:Simone Cristina Barbosa
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Peptídeos   Látex   Jatropha multifida   Euphorbiaceae
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estrutura - função | hemólise | interação com membrana | labatidina | mecanismo de ação | peptídeo bioativo | peptideos

Resumo

Labaditina é um decapeptídeo cíclico encontrado no látex de Jatropha multifida, família Euphorbiaceae. Algumas características apresentadas por essa classe de biomoléculas são a ciclização cabeça-cauda e a alta proporção de aminoácidos hidrofóbicos, o que favorece a afinidade com membranas biológicas. Estudos demonstraram que a Labaditina apresenta poder inibitório sobre a ativação da via clássica do sistema complementar humano o que explica a utilização da planta como antiinflamatório na medicina popular. Adicionalmente, essa biomolécula revelou expressivo poder inibitório da acetilcolinesterase, de grande importância no tratamento da doença de Alzheimer e de crianças com retardamento mental, buscando aumentar a sua capacidade cognitiva. Com base nas atividades biológicas exibidas e ao elevado caráter hidrofóbico, a labaditina configura-se como um importante protótipo no desenvolvimento de novos fármacos. Com isso torna-se fundamental o conhecimento detalhado acerca de seus mecanismos de ação e alterações estruturais frente a membranas biológicas e outros meios.Com auxílio das técnicas de síntese de peptídeos em fase sólida será sintetizado o peptídeo Labaditina e seus análogos modificados buscando avaliar a importância da estrutura cíclica e dos resíduos de triptofano que apresentam papel importante na interação peptídeo-membrana. Por isso essas biomoléculas serão estudadas por dicroísmo circular (análise das mudanças estruturais), fluorescência (elucidação dos mecanismos de ação) e calorimetria (determinação das mudanças de dinâmica estrutural na membrana causada pelo peptídeo bem como parâmetros de desnaturação e constantes de ligação do peptídeo). Esses estudos serão efetuados e avaliados em diversas condições, incluindo interações com sistemas de membranas naturais (hemácias) e artificiais (lipossomos), com o propósito de poder entender o possível mecanismo de ação desses peptídeos. Além dos estudos de interação e modificação estrutural avaliaremos as atividades citotóxica e hemolítica, com o objetivo de buscar novas possibilidades de aplicações terapêuticas. (AU)

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