Sociabilidade e pobreza: estratégias de sobrevivência e mobilidade em favelas de São Paulo

• Processo: 07/55786-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2007
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2010
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Ciência Política - Políticas Públicas
• Pesquisador responsável: Eduardo Cesar Leão Marques
• Beneficiário: Maria Encarnación Moya Recio
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 98/14342-9 - Centro de Estudos da Metrópole (CEM), AP.CEPID
• Assunto(s): Sociabilidade Relação social Redes sociais (grupos sociais) Capital social Pobreza Áreas de pobreza Mobilidade social São Paulo (SP)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Condicoes De Vida | Estrategias De Sobrevivencia | Mobilidade | Pobreza Urbana | Politicas Publicas | Redes Sociais

Resumo

É cada vez mais presente a incorporação das redes sociais de famílias e comunidades em políticas públicas e programas de combate à pobreza, seja como objeto de intervenção ou como instrumento para tomá-las mais efetivas - particularmente através do conceito de "capital social". Mas pouco se sabe sobre a sociabilidade dos mais pobres e os diagnósticos nesse nível são quase inexistentes. A literatura que trata dessa questão continua a enfatizar que nas comunidades e bairros pobres, família e vizinhança continuam a compor redes de apoio pautadas por princípios de reciprocidade, canalizando bens e serviços para enfrentar a insegurança econômica. O presente projeto analisará como os indivíduos em situação de pobreza, moradores de favelas da cidade de São Paulo, mobilizam suas relações em estratégias de sobrevivência e mobilidade social, e em que espaços de sociabilidade tais relações se inserem. Partindo da literatura de redes sociais e pobreza, buscar-se-á demonstrar que dada a heterogeneidade atual desses espaços e mudanças no âmbito das relações sociais, das relações de troca com o mercado e das relações instituídas com o Estado, vínculos fortes como os de família e vizinhança não parecem ser mais tão centrais para a sobrevivência e, sobretudo, para a mobilidade. Isso pode indicar que as políticas e programas deveriam intervir em outros espaços e aspectos. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

RECIO, Maria Encarnación Moya. Desigualdades na pobreza: trajetórias e transições em uma favela paulistana. 2010. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.