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A inibicao da acetilcolinesterase pela piridostigmina melhora a perfomance cardiocirculatoria na insuficiencia cardiaca?.

Processo: 07/58787-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2008
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Helio Cesar Salgado
Beneficiário:Renata Maria Lataro
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Barorreflexo   Insuficiência cardíaca
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Barorreflexo | Insuficiencia Cardiaca | Piridostigmina | Registro Eletroneurografico | Tonus Autonomo

Resumo

A insuficiência cardíaca (IC) envolve desajustes cardiocirculatórios e centrais, especialmente da função autonômica. A insuficiência cardíaca é caracterizada por um aumento da atividade simpática e perda do tônus vagal. Por outro lado, a potencialização da neurotransmissão parassimpática é de difícil abordagem, mas pode ser induzida por meio da inibição da ação da acetilcolinesterase. No entanto o efeito prolongado da administração de piridostigmina, um bloqueador da acetilcolinesterase, tanto em humanos como animais de experimentação, ainda não foi estudado na IC. Portanto, o presente projeto tem por objetivo avaliar a influência do tratamento crônico com piridostigmina, sobre as alterações cardiovasculares observadas em ratos acordados com IC. A IC será induzida em ratos após um infarto agudo do miocárdio, provocado pela ligadura da artéria coronária esquerda, e logo em seguida será iniciado o tratamento com brometo de piridostigmina (30 mg/kg/dia), durante quatro semanas. Assim, estes animais serão divididos em 4 grupos básicos: IC + água; IC + piridostigmina; controle + água; controle + piridostigmina. A partir destes grupos serão 4 protocolos distintos, perfazendo um total de 16 grupos para se avaliar: 1) o tônus autonômico cardíaco, por meio da administração de atropina e propranolol; 2) a variabilidade do intervalo de pulso e pressão arterial no domínio do tempo e no domínio da freqüência; 3) o controle barorreflexo da freqüência cardíaca por meio da regressão linear aplicada às alterações reflexas da freqüência cardíaca induzidas pelas variações da pressão arterial em resposta à fenilefrina e nitroprussiato de sódio, e sensibilidade espontânea do barorreflexo por meio do método da seqüência; 4) a atividade espontânea do nervo simpático renal e o controle barorreflexo desta atividade por meio da curva de pressão arterial média versus atividade neural; 5) análise hemodinâmica (pressão arterial média, freqüência cardíaca, volume sistólico, resistência periférica total e débito cardíaco); e 6) a função cardíaca por meio da mensuração da contratilidade (dP/dtmax) e relaxamento (dP/dtmin) do ventrículo esquerdo. Espera-se neste estudo que o tratamento crônico com piridostigmina no modelo de IC no rato possa aumentar a modulação parassimpática sobre o coração e a sensibilidade do barorreflexo, favorecendo o restabelecimento do balanço autonômico na IC e, conseqüentemente, induzindo uma melhora das condições cardiocirculatórias dos animais com IC. (AU)

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