Poder e resistência em Michel Foucault

• Processo: 07/58808-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia
• Pesquisador responsável: Thelma Silveira da Mota Lessa da Fonseca
• Beneficiário: Giovana Carmo Temple
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Resistência ao governo Poder político
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Foucault | Nietzsche | Poder | Resistencia | Subjetivacao | Sujeicao

Resumo

Partindo dos escritos de Michel Foucault publicados a partir dos anos 70, nosso primeiro passo é analisar esta nova técnica de poder que surge no final do século XVIII, o biopoder, e suas implicações à esfera da "vida do homem vivo". Nesta análise, veremos como o filósofo desvela o desenvolvimento do racismo estatal e biologizante, o valor que a norma passa a ter às expensas da lei, o desenvolvimento de um saber sobre a sexualidade, e outras mudanças que caracterizam o advento do biopoder. Trata-se de um passo imprescindível para, em um segundo momento, avaliarmos a possibilidade de haver práticas de resistência que se oponham às técnicas biologizantes de manutenção e controle do sujeito. Assim, se partirmos da hipótese segundo a qual a resistência é uma tentativa constante de "desconstrução" do homem, agora considerado em sua finitude, estabelecida no interior de uma relação agonística de poder, então, será preciso questionar efetividade do "cuidado de si" como uma prática de resistência ao poder. (AU)