| Processo: | 08/52403-3 |
| Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Mestrado |
| Data de Início da vigência: | 01 de agosto de 2008 |
| Data de Término da vigência: | 31 de julho de 2010 |
| Área de conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Artes - Cinema |
| Pesquisador responsável: | Etienne Ghislain Samain |
| Beneficiário: | João Paulo Miranda Maria |
| Instituição Sede: | Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil |
| Assunto(s): | Estética (arte) Memória cultural |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Cinema | Estetica | Imagem | Jean-Luc Godard | Memoria | Montagem |
Resumo Jean-Luc Godard é sinônimo de complexidade dentro do universo cinematográfico. Foi um dos fundadores do famoso movimento da Nouvelle Vague, que modificou completamente a forma clássica da realização de um filme. O seu primeiro longa-metragem, Acossado ainda é visto, hoje em dia, como marco do cinema moderno e referência para os novos cineastas. Falar sobre sua fase inicial até 1968 é algo mais que comum entre os jovens estudantes da área. Porém, um momento pouco discutido é a sua transformação pós maio de 68 até chegar no cinema dos anos 80, com Histoire(s) du cinema, Je vous salue Marte, Notre musique, etc. Este projeto observará seu período mais escuro, em que o cineasta faz uso de um intenso laboratório para alcançar um novo potencial de responsabilidade da imagem cinematográfica, em que é discutida atualmente por nomes respeitáveis como Philippe Dubois e Jacques Aumont (entre os mais conhecidos). Investigar os rastros e degraus ultrapassados em sua linguagem cinematográfica a partir da análise de seus filmes maoístas do grupo Dziga Vertov servirá para compreendermos o atual Godard. O grupo surgiu num momento de forte questionamento do próprio Godard sobre seu real engajamento na política e no ato de se fazer cinema. Para isso, foge do caminho da maioria de seus amigos da Nouvelle Vague, preferindo se juntar a jovens estudantes para realizar filmes em 16mm no intuito de experimentar novas composições de imagens. Qualquer detalhe dentro destes filmes servirá para se entender a nova fase de Godard, que inova e surpreende em sua abertura sobre a discussão e análise da percepção da imagem cinematográfica. (AU) | |
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