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Práticas estranhas ao meio ambiente construído da cidade: a experiência do graffiti em nova iorque na década de 1970 e em são paulo de 1980 até os dias atuais

Processo: 09/04717-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2009
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2011
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Arquitetura e Urbanismo - Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo
Pesquisador responsável:Fábio Lopes de Souza Santos
Beneficiário:Raquel Elizabeth de Oliveira Ferreira
Instituição Sede: Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Arte contemporânea   Graffiti
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:arte contemporanea | arte urbana | Graffiti | arte e espaço urbano

Resumo

Há muitos anos, e até os dias de hoje, o ato de se executar o graffiti sobre os espaços públicos da cidade e/ou sobre os muros privados sem prévia autorização configura-se como uma ação ilícita que vai contra a lei de apropriação indevida desses espaços, mas também de uma arte autônoma e descompromissada com o mercado. O graffiti surge dentro do universo da transgressão nas ruas e vai colocar em questão o regime de coordenadas que correntemente distribui as relações entre escrita, desenho e suporte. Configura um modo próprio de subjetivar-se no mundo e de intervir em seu mosaico sócio-cultural. O termo 'graffiti' é entendido como algo próximo, familiar, e muitas vezes banalizado quando, no entanto, por trás dele existe toda uma complexidade histórica que se desdobra em diversas dimensões. Ele se encontra no cruzamento de várias políticas institucionais, que passam pela política compensatória neo-liberal, pelo novo assistencialismo (ONG's que fazem seus trabalhos com jovens de periferia), e assim também servem como matéria prima para o circuito artístico e a indústria cultural.Nesse contexto contemporâneo, a presente pesquisa tendo como objetivo sondar as formas de textualização do graffiti no meio ambiente construído da cidade, busca entender como essa manifestação se insere no imaginário urbano, as diversas formas de apropriação desse fenômeno e sua influência no processo evolutivo da cidade. A proposta é levantar e mapear diferentes dimensões dessa discussão, fazendo uma comparação entre duas cenas distintas, mas conectadas que perpassam esse universo: o graffiti em New York na década de 70, e o graffiti em São Paulo na década de 80.

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