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A lírica amorosa seiscentista: poesia de amor agudo

Processo: 09/08018-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2009
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Outras Literaturas Vernáculas
Pesquisador responsável:Adma Fadul Muhana
Beneficiário:Marcelo Lachat
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Literatura portuguesa   Poética   Retórica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agudeza | Amor agudo | Poesia lírica do século XVII | Poética | Retórica | Literatura Portuguesa

Resumo

Esta pesquisa visa a discutir as especificidades da poesia seiscentista produzida em Portugal e no Brasil Colônia, propondo a noção de amor agudo para caracterizar sua variada lírica amorosa. Em busca desse objetivo, nossa leitura dos poemas seguirá os caminhos da imitação, termo fundamental para se compreender a produção retórico-poética dos séculos XVI e XVII. Os poemas líricos dos quais partirão nossas análises, ou seja, aqueles da Fênix Renascida e do Postilhão de Apolo, bem como os de Manuel Botelho de Oliveira e os atribuídos a Gregório de Matos, todos eles, enquanto imitações, exigiam dos leitores cultos da época o reconhecimento de seus modelos poéticos; por isso, este estudo não pode ignorar, por exemplo, Góngora, Marino e Camões. Porém, imitar as auctoritates, no século XVII, não era simplesmente fazer uma cópia (servil); os poetas seiscentistas emulavam seus modelos, elaborando composições engenhosas e agudas mais adequadas ao decoro dos tempos. Desse modo, a agudeza é noção central na preceptiva retórico-poética seiscentista e, portanto, também será em nosso estudo. Como procuraremos demonstrar, dessa poesia aguda decorre a confecção de um amor igualmente agudo, isto é, um amor que não é expressão subjetiva e original de indivíduo algum, mas que aparece em poemas cujos efeitos inesperados são retórica e poeticamente construídos. Miscelânea de doutrinas, o amor agudo é cristão, platônico, estóico, epicurista; buscar defini-lo é o que faremos nesta pesquisa, pois nele pretendemos reunir a variedade poética da lírica amorosa seiscentista.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
LACHAT, Marcelo. A lírica amorosa seiscentista: poesia de amor agudo. 2014. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.