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Avaliação do tratamento com anticorpos monoclonais: anti-CTLA4(9H10) e anti-CD28(PV-1) na esquistossomose mansônica murina

Processo: 09/13637-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2010
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Fernanda de Freitas Anibal
Beneficiário:Lais Cristina de Souza
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Schistosoma mansoni   Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cd28 | Ctla4 | Schistosoma mansoni | inflamação

Resumo

A esquistossomose mansônica é uma doença negligenciada pelas autoridades do mundo todo e representam um dos grandes problemas de Saúde Pública acometendo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 200 milhões de indivíduos. O verme, por si só, não é capaz de induzir uma significante patologia no homem. A deposição de ovos no fígado e outros órgãos, entretanto, são responsáveis pela vigorosa resposta inflamatória do tipo granulomatosa. A fibrose esquistossomótica é resultado da reação granulomatosa que se desenvolve em resposta a antígenos liberados pelos ovos do Schistosoma mansoni detidos, nos pequenos ramos venosos portais. Muitas das pessoas infectadas podem, de acordo com a intensidade da infecção, permanecer assintomáticas. Os achados clínicos fazem com que a doença esquistossomose possa ser dividida nas seguintes fases: fase aguda e fase crônica. A patologia causada em hospedeiros por Schistosoma mansoni é mediada pela resposta imune, por células T através da disseminação dos ovos que são alojados no fígado e intestino. Manipulações para a interação entre moléculas B7 de APCs e receptores CD28/CTLA4 contidos em células T modulam, e em algumas circunstâncias, bloqueiam a resposta imunopatológica in vivo. O CTLA-4 é estruturalmente homólogo a CD28, mas é expresso nas células T CD4+ e CD8+ recentemente ativadas, e sua função é inibir a ativação de células T pela inibição dos sinais liberados pelo CD28. Assim, o CTLA4 está envolvido na finalização das respostas das células T. A maneira pelo qual os dois receptores liberam sinais opostos e embora reconheçam a mesma molécula B7 das APCs é uma intrigante questão e motivo de ativa pesquisa. Esses sinais co-estimulatórios podem ter diferentes papéis nos vários tipos de resposta imune. Portanto o tratamento com anticorpos monoclonais, assim como, anti-CTLA4 (9H10) e anti-CD28 (PV-1) podem contribuir para regulação da síntese e liberação de outras citocinas e quimiocinas, e ainda como, a regulação da resposta inflamatória induzida pelo Schistosoma mansoni, podendo auxiliar no desenvolvimento de novas alternativas para terapêutica da esquistossomose mansônica, visto que muitos anos de estudos serão necessários para que se encontre uma vacina eficaz. (AU)

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