Estudo da participação da antinocicepção por sacarose na modulação da hipernocicepção mecânica persistente no adulto induzida por injeção subcutânea de PGE2 em animais neonatos

• Processo: 09/14947-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Neuropsicofarmacologia
• Pesquisador responsável: Norberto Cysne Coimbra
• Beneficiário: Marcia Areas Rédua
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Dor nociceptiva Inflamação
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: controle desdendente da dor | Dor inflamatória | neonato | Pge2 | susbtância docê | Dor

Resumo

Estudos indicam que a dor persistente em uma fase neonatal precoce produz mudanças de longo prazo nas interações neurais da medula espinal. Assim, a sensibilização dos nociceptores periféricos pode promover uma alteração morfológica dos neurônios do sistema nervoso e, consequentemente, alterar a resposta nociceptiva a estímulos dolorosos, promovendo hipo-algesia ou hiper-algesia. Há evidências que a sacarose possui efeito antinociceptivo, todavia seu mecanismo de ação permanece pouco elucidado. Os objetivos deste estudo são: 1) Estudar a instalação e desenvolvimento da hipernocicepção persistente e verificar os efeitos de longo prazo da inflamação periférica na sensibilidade cutânea. 2) Investigar os efeitos da sacarose e o envolvimento de núcleos endógenos no sistema neural de dor, reconhecidamente ricos em serotonina e/ ou opióides, neste modelo de hipernocicepção persitente. A inflamação será induzida por injeção subcutânea de PGE2 na superfície ventral da pata direita de ratos neonatos. A latência da resposta à estimulação térmica (método de Hargreaves) e mecânica (método de von Frey) serão avaliadas até a instalação da hipernocicepção. Na idade adulta, os animais receberão uma nova administração de PGE2, e serão tratados com sacarose ou água potável. O envolvimento das estruturas encefálicas responsáveis pelo controle descendente da dor tais como: núcleos ricos em opióides endógenos (área pré-tectal anterior e a substância cinzenta periaquedutal) e de estruturas ricas em neurônios serotoninérgicos (núcleo dorsal da rafe, núcleo magno da rafe e complexo gigantocelular) serão avaliados por meio de imuno-histoquímica para a proteína c-Fos e por meio de ressonância magnética funcional ("animal fMRI"). (AU)