Desenvolvimento de uma goma de mascar anticariogênica contendo microrganismo probiótico microencapsulado

• Processo: 09/53603-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2010
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos
• Pesquisador responsável: Elizeu Antonio Rossi
• Beneficiário: Nadiége Dourado Pauly Silveira
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Assunto(s): Goma de mascar Cárie dentária Microencapsulação Lactobacillus acidophilus
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Goma De Mascar | Lactobacillus Acidophilus Crl | Lactobacillus Paracasei Crl 7 | Microencapsulacao

Resumo

A cárie dental é uma das doenças crônicas mais prevalentes na população mundial, caracterizando-se como a principal doença bucal. Estudos têm sugerido que os microrganismos probióticos podem contribuir para a saúde bucal, por competirem com os patogênicos que possivelmente estejam presentes nesse local. Diversos estudos têm apresentado os efeitos benéficos do consumo de produtos probióticos sobre a saúde bucal, no entanto, são produtos com baixo tempo de permanência na boca. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo desenvolver uma goma de mascar isenta de carboidratos, contendo os probióticos Lactobacillus paracasei CRL 75 ou L. acidophilus CRL 1014. Para tanto, diversas metodologias para a microencapsuiação dos probióticos serão testadas e a viabilidade dos mesmos nas microcápsulas será avaliada. Os microrganismos microencapsulados serão incorporados no desenvolvimento da goma de mascar isenta de carboidratos, sendo que essa terá sua vida de prateleira determinada e sua aceitação avaliada sensorialmente, com posterior verificação da capacidade de liberação dos microrganismos na boca. Alcançando-se os objetivos do trabalho em questão em tempo inferior ao pré-estabelecido no cronograma, a pesquisa terá continuidade através de estudos in vitro, em relação às capacidades de competição, de inibição da adesão e de produção de substâncias antagônicas do probiótico frente aos patógenos da cavidade oral, Streptococcus mutans e Cândida albicans, e, também, estudos clínicos visando demonstrar a capacidade anticariogênica da nova goma de mascar contendo o probiótico microencapsulado. (AU)