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Identidades em jogo: videogames, conflitos e sentidos

Processo: 10/07050-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2010
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Linguística Aplicada
Pesquisador responsável:Lynn Mario Trindade Menezes de Souza
Beneficiário:Luiz Henrique Magnani Xavier de Lima
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Letramento   Jogos educativos   Identidade linguística   Identidade cultural   Jogos de computador   Antropologia dos sentidos   Grupos sociais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comunidades | construção de sentidos | hipermodalidade | Identidades | novos letramentos | videogames | Novos letramentos

Resumo

Sabe-se, a partir de Magnani (2008), que jogos produzidos em uma cultura e levada à outra favorecem o apagamento de distintas vozes sobre modos possíveis ou desejáveis de agir ou pensar. Além disso, videogames com apelo mercadológico costumam ser produzidos em restritas localidades de poder econômico e disseminados para vários outros locais ditos periféricos. Assim, eles funcionam como um elemento de propagação de certas verdades e identidades que, na maior parte dos casos, não só não representam grupos periféricos que o utilizam, como geram sentimentos de não pertencimento. Entender o processo conflituoso de construção de sentidos levando em conta essas variáveis complexas pode ser um caminho para discutir o respeito ao outro e para promover posturas menos violentas de convívio com diferenças. Isso nos leva um olhar que não busque apagar conflitos nem homogeneizar diferenças, mas que entenda a complexidade de múltiplas identidades dentro e entre diversos grupos. Dentro disso, propõe-se analisar como se dá a construção de sentidos na interação com videogames, considerando dois fatores: jogos possuem elementos ideológicos que devem entendidos dentro de suas condições de produção; e a construção de sentido do jogador também não é universal, mas condicionada por sua trajetória e seu pertencimento a localidade(s). A discussão aqui apresentada será, a princípio, pautada por três perguntas em particular: (1) Que estratégias podem ser utilizadas para a construção de sentidos no ato de jogar? (2) Que relações são possíveis de se estabelecer entre sentidos construídos a partir de videogames e em outros contextos de interpretação do mundo e dos outros? (3) Que fatores favorecem ou desestimulam um olhar crítico e de respeito às diferenças nesse processo? (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
LIMA, Luiz Henrique Magnani Xavier de. Isto não é só um jogo: videogames e construção de sentidos. 2014. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.