Cosméticos para peles sensíveis com ativos de óleo de copaíba

• Processo: 10/09448-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas - PIPE
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2010
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Orgânica
• Pesquisador responsável: Mariangela de Burgos Martins de Azevedo
• Beneficiário: Mariangela de Burgos Martins de Azevedo
• Empresa: Yago Lascane Consultoria em Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos Ltda
• Vinculado ao auxílio: 09/50442-4 - Cosméticos para peles sensíveis com ativos de óleo de copaíba, AP.PIPE
• Assunto(s): Produtos naturais Cosméticos Óleos vegetais Copaifera Pele
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cosméticos | Óleo de copaíba | Peles Sensíveis | Produtos Naturais | Produtos Naturais

Resumo

O principal objetivo da empresa YAGO LASCANE apresentado neste projeto é agregar valor ao óleo de Copaíba, transformando-o em Cosméticos. O óleo de Copaíba está entre as principais matérias-primas exportadas pela Amazônia, no entanto a árvore de Copaíba, como não é protegida por lei, ainda é serrada para o comércio de madeira. O óleo de Copaíba é produzido por plantas do gênero Copaifera que contam com mais de 60 espécies catalogadas. Todas produzem um óleo amplamente empregado na medicina popular e em produtos farmacêuticos e cosméticos. O óleo-resina de Copaifera provém do escoamento primário de canais esquizo-lisígenos localizados no lenho da planta. As propriedades do óleo são principalmente, cicatrizantes e anti-inflamatórios. O óleo resina tem relatos de aplicações industrais como o uso em vernizes, lacas, restaurações fixador de odor e também pode ser utilizado em cosméticos. Há casos descritos de sensibilização dermatológica do óleo, podendo ser esta uma das razões que as grandes empresas de cosméticos não utilizam o óleo em seus produtos. Adicionalmente, não há certificação da origem dos óleos de copaíba e apesar da extensa literatura, poucas referências discriminam qual a espécie de Copaifera foi estudada. O óleo é amplamente usado em remédios caseiros e em "medicamentos" por pequenas empresas, principalmente da Amazônia, sem qualquer controle de qualidade químico e/ou farmacológico. A toxicidade e a alergenicidade dos diferentes tipos de óleos sequer está descrita na literatura e a totalidade das empresas que o comercializam não realizam estas análises. Neste projeto, será realizado o estudo fitoquímico de óleos de Copaifera de regiões e espécies bem definidas, seu fracionamento e o estudo destas frações, indicando sua segurança e eficácia. Um protocolo deve ser estabelecido para definir as principais características físico-químicas de óleos de copaíba, levando a um controle de qualidade efetivo, além de rigoroso controle de qualidade do óleo de copaíba, procurando relacionar a composição química de espécies botanicamente definidos, com suas propriedades cosméticas e toxicológicas. A utilização de recursos naturais, em produtos inovadores, também pode servir como base para o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente. (AU)