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Velhas imagens, novos problemas: a redescoberta da obra de Debret no Brasil modernista (1930-1945)

Processo: 07/51240-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2008
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
Pesquisador responsável:Paulo Roberto Arruda de Menezes
Beneficiário:Anderson Ricardo Trevisan
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neoclassicismo   Sociologia da arte   Modernismo   Modernismo no Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Jean Baptiste Debret | Modernismo | Neoclassicismo | Sociologia Da Arte

Resumo

Jean Baptiste Debret (1769-1848), pintor francês de orientação neoclássica, realizou inúmeras obras sobre o Brasil monárquico e sobre o cotidiano nas ruas do Rio de Janeiro entre os anos de 1816 e 1831, tempo em que ofereceu seus préstimos ao rei e ao imperador como pintor oficial. Além de obras oficiais, realizou centenas de aquarelas que, anos mais tarde, comporiam seu livro Voyage pittoresque et historique au Brésil, dedicado ao Institut de France, entre os anos de 1834 e 1839. No entanto, Debret só seria amplamente conhecido no Brasil a partir de 1930, quando periódicos ilustrados como a Revista da Semana, no Rio de Janeiro, trariam em suas páginas inúmeras reproduções do livro. Ainda nessa década, esse livro é traduzido para o português por Sérgio Milliet e lançado no Brasil; pouco depois, já na década de 1940, o colecionador Castro Maya adquire a coleção de aquarelas de Debret na França. A partir de então, Debret ganha um novo público: não mais a Corte carioca, nem os membros do Institut de France, mas os brasileiros de um país já modernista. Nesse sentido, suas imagens, recuperadas de um tempo remoto e divulgadas de maneiras diferenciadas, revelam, enquanto objeto sociológico, aspectos particulares do imaginário coletivo da época, permeado pelo novo (modernista) e o velho (neoclássico). A hipótese é que, ainda que o período fosse permeado por uma arte dita moderna, a pintura de Debret ressurge como uma evidência de que ó Brasil, e sobretudo o Rio de Janeiro, ainda reconhecia-se na pintura oitocentista. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
TREVISAN, Anderson Ricardo. Velhas imagens, novos problemas: a redescoberta de Debret no Brasil Modernista (1930 - 1945). 2011. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.