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Producao de enzimas hidroliticas por fungo termofilico em fermentacao em estado solido em erlenmeyer e fermentador de bancada.

Processo: 05/00127-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2006
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia
Pesquisador responsável:Eleni Gomes
Beneficiário:Marcelo Andres Umsza Guez
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Enzimas termofílicas   Enzimas microbianas   Poligalacturonase
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Enzimas Termofilicas | Fermentacao Estado Solido | Fungo Termofilico | Ligninase | Pectinase | Enzimas microbianas

Resumo

A fermentação em estado sólido (FES), que envolve o crescimento de microrganismos em substratos úmidos na ausência de água entre as partículas, tem despertado especial interesse, tanto de pesquisadores como da indústria. A razão desse crescente interesse está nas várias vantagens que esse método apresenta em relação à fermentação submersa. Por exemplo, a FES de resíduos agro-industriais contribui para a redução de poluentes sólidos e pode gerar vários produtos de alto valor agregado, tais como: enzimas, polissacarídeos, antibióticos, etc. As condições físico-químicas aplicadas em FES são variadas em termos de umidade relativa, pH e temperatura, substrato. Os fungos filamentosos, por crescerem em condições de baixa umidade, são os microrganismos mais comumente utilizados na FES. Atualmente, os tipos de fungos mais utilizados para a produção de metabólitos são os mesofilicos, entretanto, o uso de fungos termofilicos para a mesma finalidade apresenta vantagens, como a redução do risco de contaminação por microrganismos mesofílicos e produção de enzimas termoestáveis, as quais são industrialmente muito interessantes. Esses processos fermentativos são geralmente realizados em frascos de vidro (erlenmeyer) sem aeração forçada e com condições de temperatura, umidade e pH controladas, porém, os resultados obtidos nesse tipo de pesquisa podem não ser reproduzidos quando a escala for ampliada para reatores de bancada. A cinética da fermentação e o desenho do reator são fatores pouco estudados que dificultam a ampliação de escala. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo geral obter pectinases e ligninases termoestáveis através da FES, em escalas de frascos e reatores de bancada, utilizando fungo termofílico e substratos agroindústrias, tais como bagaços de laranja e cana e farelo trigo. No estudo em escala de reator, o objetivo específico será avaliar aspectos de transporte de calor e massa e variações de operacionais como porosidade e umidade do substrato, velocidade da aeração e temperatura do leito.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
UMSZA-GUEZ, MARCELO ANDRES; RINALDI, REBECA; LAGO-VANZELA, ELLEN SILVA; MARTIN, NATALIA; DA SILVA, ROBERTO; GOMES, ELENI; THOMEO, JOAO CLAUDIO. Efeito de enzimas pectinolíticas nas propriedades físicas da polpa de cajá-manga (Spondias cytherea Sonn.). FOOD SCIENCE AND TECHNOLOGY, v. 31, n. 2, p. 517-526, . (05/00127-4)