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Identificação e caracterização de novos antígenos para o diagnóstico da Leishmaniose Visceral Canina: estudo do gene Lc06

Processo: 10/16185-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2010
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Marcia Aparecida Silva Graminha
Beneficiário:Evelin Costa Lima
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCFAR). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Técnicas e procedimentos diagnósticos   Técnicas de diagnóstico animal   Leishmaniose visceral animal   Cães   Sorologia   Antígenos   Leishmania infantum
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diagnóstico | leishmaniose visceral canina | proteínas TRs | Análises Clínicas

Resumo

O controle da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) e, consequentemente, da LV humana, depende da pronta identificação de cães infectados. Programas de controle da LV no Brasil têm como base o controle de reservatórios urbanos, com a identificação e eliminação em massa de cães soropositivos, uma vez que ainda não há tratamento comprovado para se obter a cura parasitológica permanente dos cães, mesmo quando se usa medicamentos de uso humano como os antimoniais pentavalentes. Identificar corretamente os cães infectados depende de um método diagnóstico eficiente com alta sensibilidade e especificidade. A sorologia no diagnóstico da leishmaniose visceral canina (LVC) apresenta problemas em relação à sensibilidade e especificidade nos testes atualmente disponíveis, os quais apresentam resultados variáveis de acordo com as diferentes regiões estudadas, comprometendo o controle da doença em cães e, conseqüentemente, a interrupção da transmissão desta importante parasitose ao homem. É importante ressaltar a necessidade de pesquisa de novos componentes antigênicos purificados que possam ser utilizados como ferramenta para obtenção de um diagnóstico alternativo, assegurando maior sensibilidade e especificidade aos testes. Vários antígenos foram identificados e testados (rGBP, rORFF, rK9/ rk26 e rK39). Destes, o antígeno rK39 mostrou-se o mais sensível no diagnóstico da LV humana. No entanto, testes rápidos utilizando esta proteína recombinante como antígeno, mostraram-se mais adequados para o diagnóstico de casos de LVC sintomáticos, apresentando pouca sensibilidade em cães assintomáticos. Não detectar cães infectados assintomáticos dificulta o controle desta parasitose. Dessa maneira, faz-se necessário buscar novos antígenos purificados que possam ser utilizados como ferramenta alternativa para detecção, inclusive da população canina assintomática. Recentemente foram identificados genes codificados apenas na espécie L. infantum causadora da LV. Estes genes podem estar relacionados a diferenças na apresentação da doença, resposta imune e patogenicidade, quando comparadas às demais espécies causadoras das leishmanioses: cutânea e mucocutâneas (L. major e L. braziliensis). Estes genes exclusivos de L. infantum, e ausentes no genoma de outros tripanosomatídeos, podem codificar proteínas com potencial aplicação no desenvolvimento de novos testes diagnósticos, minimizando problemas com reação cruzada apresentada pelo soro de animais infectados com os demais parasitos desta família. (AU)

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