Os conectivos condicionais complexos "na condição (de) que" e "na eventualidade (de) que" no português escrito

• Processo: 10/16483-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2012
• Área de conhecimento: Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
• Pesquisador responsável: Flavia Bezerra de Menezes Hirata Vale
• Beneficiário: Daniel William Ferreira de Camargo
• Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Funcionalismo Gêneros textuais
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: conectivos condicionais complexos | ferramentas de busca em corpus | funcionalismo | gêneros textuais | português escrito | sintaxe funcional

Resumo

Neste projeto, pretende-se fazer uma descrição sincrônica da expressão da condicionalidade no português por meio do uso dos conectivos condicionais complexos (CCCs) na condição (de) que e na eventualidade (de) que a partir de um ponto de vista funcionalista. Os conectivos condicionais complexos analisados segundo critérios morfossintáticos e semânticos, de modo a caracterizar os diferentes tipos de textos em que ocorrem no que diz respeito aos gêneros textuais mais frequentes. Nesse sentido, será necessária a coleta de ocorrências para a formação do córpus a ser analisado. A coleta será feita diretamente na Web e, para tanto, será utilizada uma ferramenta de busca de textos na Web, chamada WebCorp (http://wse1.webcorp.org.uk/wcadvanced.html), um tipo de concordanceador elaborado na University of Liverpool, que usa o buscador do Google (e outros buscadores, tal como o AltaVista) para realizar as concordâncias. Com este trabalho de Iniciação Científica espera-se fornecer subsídios para os estudos da língua em uso efetivo e real, de forma a preencher lacunas deixadas pela tradição gramatical. Nesse sentido, espera-se, ainda, que este trabalho possa levantar questões relacionadas ao ensino de língua portuguesa, que pouco vai além da normatividade, e, muitas vezes, desconsidera o uso da língua na interação social.